O aramaico, língua franca do Oriente Médio até a expansão do Islã (que trouxe consigo o árabe), hoje em dia se restringe a três vilas da Síria. Para que ele não seja completamente perdido em poucas gerações (era, afinal, a língua falada no tempo de Jesus Cristo, e uma das línguas da Bíblia), foi fundado um instituto para ensiná-lo e difundi-lo. Infelizmente, certas semelhanças com o hebraico vêm causando problemas com as autoridades políticas…
Boa notícia! Se houvesse a prática de colocar a língua original junto das traduções de obras, já seria ótimo para não perdê-la. Como a Bíblia: me pergunto por que não vem com o ‘manuscrito’?
Neste termo acho que a Paixão de Cristo do Mel Gibson faz um serviço à língua, creio eu.
Pelo que eu entendi, a consequência mais provável dos melindres do governo sírio (se tudo der certo e o instituto for reaberto) será a substituição do alfabeto aramaico pelo alfabeto siríaco nos cursos do instituto.
Com essa medida, se por um lado o interesse do instituto deve diminuir para os judeus (que, creio, não são bem vindos na Síria e provavelmente não o frequentariam de qualquer maneira), por outro lado deve aumentar para os cristãos, já que, segundo entendo (e alguém por favor me corrija se eu estiver errado), o alfabeto aramaico historicamente foi o mais usado na literatura aramaica judaica, enquanto o alfabeto siríaco foi o mais usado na literatura aramaica cristã.
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Gostaria de ter a tradução exata do Pai Nosso, pois há traduções (ou versões) diferentes umas das outras. Como posso ter certeza da tradução exata?
Grato.