A maioria de nós não terá a oportunidade de ver, ao vivo, a exposição de arte bizantina na Royal Academy of Arts em Londres. Também não são muitos os que irão a Constantinopla.
Ainda bem que algumas imagens foram disponibilizadas online, bem como o texto de apresentação do curador da exposição, que corrige algumas percepções erradas sobre o período que estão conosco desde, pelo menos, os historiadores iluministas.
Ótimo link. Por algum motivo não consegui ler o texto do curador, mas a matéria do Telegraph é esclarecedora (bom senso a respeito de Gibbons e dos estereótipos) e as fotos dão uma boa palhinha virtual. Dos muitos ganchos interessantes ligando Bizâncio e a Europa Ocidental na alta idade média, ainda é bom lembrar das alusões na “Comédia” ao imperador Justiniano, celebremente retratado nos mosaicos de Ravena, última terra do exílio de Dante. O homem associado ao “Corpus Juris Civilis” faz uso da voz no céu de Mercúrio, no canto VI do Paraíso; Bizâncio e Roma associam-se para expressar de maneira ainda hoje razoável uma justiça que o Poeta procura explicar (no “Convivio”) ser a “mais humana” das virtudes morais. Sem bizantinices. Mesmo Gibbons não esquece de prestar homenagem ao grande legislador na sua muito enviezada História setecentista.
http://en.wikipedia.org/wiki/Theodore_the_Studite
eu quero os autore de artes bizantinas