Back from other space

É isso aí, começaremos o ano de 2010 com altas expectativas – já facilmente previstas nas últimas três semanas, com direito a empurrões contra o Papa, atentados fracassados nos EUA, a morte de Eric Rohmer, o plano de Direitos Humanos de Lula-lá, terremoto no Haiti, a hipocrisia política que vai acobertá-lo, enfim, como diria Alex Du Large, essa quel toda – com os seguintes links, que coloco obviamente para vossa edificação:

– Lembram-se que eu falei há alguns dias de entropia? Alguém pensou igualzinho a mim e explicou de forma magistral o que ocorre no mundo de hoje – especialmente quando se trata de política internacional.

– O melhor texto já escrito sobre a tragédia no Haiti. Cortesia, é claro, de Theodore Dalrymple.

– Você já viu Sherlock Holmes, de Guy Ritchie (conhecido também como o ex-Sr. Madonna)? Achei uma boa matinê – e Mr. Dalrymple também escreveu sobre o detetive de Baker Street em um de seus raros ensaios no qual elogia a cultura popular.

– Quer entender realmente o que foi o discurso que Barack Hussein Obama fez ao receber o Prêmio Nobel da Paz? Então leiam estes dois textos, sobre a influência de Reinhold Neibuhr no chamado “realismo” da guerra.

– Quer saber o que significa Obama para a História da Humanidade? Leia este instigante ensaio de James Ceaser para o blog Postmodern Conservative, um dos melhores lugares da Internet para se pensar e discutir idéias.

– Como será a Nova Ordem Mundial dentro de alguns anos? Patrick J. Deneen decifra para você este problema.

– Um texto instigante de Michael Weiss sobre como um bom historiador pode se transformar em um intelectual de quinta categoria quando resolve se meter com política e ideologias nocivas à saúde. No caso, o exemplo é ninguém menos que Tony Judt.

– A obsessão de Stanley Kubrick por banheiros.

Quer mais? Stay tuned!

5 comentários em “Back from other space

  1. Teaser para o primeiro artigo, “Ennui becomes us” (no meio das piores ameaças):

    “This is what is known as information entropy: the degradation of information through monotonous repetition and meaningless variety. To illustrate how these opposites produce the same result, consider the average listener’s response to the minimalism of Philip Glass and the random dissonance of Arnold Schoenberg. Most people are put to sleep by the music of both composers but that is because in the case of Glass the repetition and slow pace of new information loses our attention, whereas the endless atonal variety in Schoenberg’s compositions comes across as simply random noise. What we find missing in both Glass and Schoenberg is significant variation or surprise. Monotony and boredom set in from too little or too much variety. Entropy, as loss of meaning and communication, always lurks at both ends of the continuum.”

  2. Ah sim: “…dangers lurk in this sea of ennui, for increasing information creates not only boredom but the possibility of extremism.”

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>