O papel de Mahler na música de nosso tempo

por Leandro Oliveira

Seria de bom tom iniciar um ensaio em um espaço como este com uma confissão estritamente pessoal? Um compositor ensinou-me que por vezes o decoro é elemento secundário, então lá vai: não consigo entender a popularidade de Gustav Mahler.

Na temporada que se inicia em 2010 o mundo lembrará os cento e cinqüenta anos de seu nascimento e, ao longo de 2011, os cem de sua morte. É a celebração de um compositor que poderia ser apenas mais um artista histérico e hermético, com obras que, facilmente ultrapassando uma hora de duração, desafiam e assombram a exegese de gerações de experts. Poderia ser… Mas, se Mahler é um compositor histérico e hermético, o é na medida mesma de sua aclamação pelo público e pelo mercado internacional.

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