3 comentários em “Eduardo Giannetti: Há pensamento sério no Brasil? – Parte 2

  1. Eduardo Giannetti é um dos fundadores do que possa ser sério no Brasil, doravante.

    Se nunca houve pensamento sério no Brasil é porque nunca se estudou profundamente o que realmente importa: os clássicos de cada área do saber.

    Imbecilidade teu nome é moda.

    Esqueça-se a moda. Esqueça-se o presente.

    Haverá pensamento sério no Brasil um dia?

    Certamente.

    Eduardo Giannetti mostra o caminho para que a nova geração não erre, de novo.

  2. Muito interessante e pertinente esse segundo vídeo.

    Curioso que o Mário Ferreira dos Santos (maior filósofo brasileiro em minha opinião) já ressaltava na metade do séc. XX essa tendência brasileira para o ECUMENISMO filosófico, só que ele DEFENDIA tal postura. Tal é bem compreensível por parte do Mário, uma vez que a base de sua Filosofia Concreta é justamente uma “conversa” entre as mais sólidas tradições e postulados da filosofia ocidental, desde o Pitagorismo, passando pela Escolástica e indo até o Hegelianismo.

    Eu pessoalmente tomo o Mário como parte de um esboço de tradição filosófica brasileira, já que ela ainda não existe como um corpus sistemático; penso que o Brasil naturalmente reverbere um sentido da tradição LATINA.

    Explico-me: se vocês repararem, em geral os pensadores latinos primam pelo REALISMO e pelo CONCRETISMO na observação da realidade, distinto da tradição germânica e anglo-saxã, tão NUBÍVAGA, tão abstratista (não me perguntem sobre explicações antropológicas; ainda não pensei sobre elas!)

    Enquanto os italianos germinavam um TOMÁS DE AQUINO, os britânicos criavam um OCKHAM, um DUNS SCOTUS.

    Enquanto a Reforma assolava principalmente o Europa Setentrional, a península ibérica já preparava o movimento de resposta com seus escolásticos tardios.

    Se um dia estiver composta a “tradição brasileira”, penso que ela terá essa cara latina, essa feição concretista, dialética e realista.

    Claro, falo aqui apenas em esquemas ideais, pois que a gênese de uma tradição em pleno mundo pós-moderno soa como forçação de barra.

    Mas, quem sabe, não?

    Oremos.

  3. Pingback: Há pensamento sério no Brasil? Eduardo Giannetti [parte 2] | Mauricio Serafim - Blog Educacional

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