Eduardo Giannetti: Há pensamento sério no Brasil? – Parte 4

ATUALIZAÇÃO: O video abaixo realmente estava com problemas até este domingo. Problemas solucionados! Para compensar, além de 5 chibatadas no editor, vamos disponibilizar uma parte maior da palestra. Na semana que vem as perguntas do IFE para o prof. Eduardo. Desculpem pelo incômodo e até a próxima.


1a Parte


2a. Parte

10 comentários em “Eduardo Giannetti: Há pensamento sério no Brasil? – Parte 4

  1. Também não consegui ver, foi algum erro ou preciso adicionar como amigo?

    Aproveitando, achei excepcional e muito clara a exposição do Prof. Gianetti (até a parte 3 :-p). A idéia de que somos induzidos no ensino superior a realizar meras cópias em prova e considerar isso o aprendizado se aplica não só em humanas. Vejo isto também no curso de engenharia (minha formação) no qual há uma tendência dos professores pedirem nas provas testes similares ou iguais aos já exercitados em sala.

    Lembro das reclamações de colegas, às vezes minhas também :-/ de um professor que pediu um exercício que não parecia com nada que tínhamos visto antes. Poucas vezes tive realmente que pensar num problema próximo do real e propor uma resposta sem nenhum direcionamento (como acontece no exercício real da profissão, um pouco menos no mercado de trabalho mas muito em pesquisa).

    Outro ponto é a ‘apostilagem’ dos cursos onde se mostra o método (a mecânica da resolução de uma equação diferencial ordinária ou da determinação da resposta de um sistema dinâmico linear a uma dada entrada) bem resumido e não se mostra o raciocínio todo por trás do método que normalmente está nos livros cuja leitura é pouco incentivada.

    Bom, fica aí um comentário/desabafo de um engenheiro recém formado.

  2. Caro Fabio, tudo certo? Obrigado pelo excelente comentario, digno da sua pessoa… Boa sorte com o inicio de carreira!

  3. Ok, de fato o Brasil tem o “pêndulo” no futuro. Mas isso também quer dizer que não temos uma tradição de pensamento? Porque na fala do Giannetti acabamos no erro de acreditar que nunca tivemos um gigante como José Bonifácio de Andrada, só para dar um exemplo – aliás, comparado à Benjamin Franklin por historiadores norte-americanos.

    Então, é isso? Enquanto norte-americanos e outros tantos historiadores de todo o mundo saúdam o nosso Patriarca em livros, nós o saudamos apenas com nomes de ruas, alamedas e praças? Ou ainda ficamos a pensar em algo originalíssimo enquanto toda a obra de um Mário Ferreira dos Santos mofa em algum lugar à espera para ser estudada?

    Longe de pregar o saudosismo – e sem deixar de considerar o que se pode ainda fazer do futuro – mas talvez seja nada mais do que burrice partir para algo novo e original, quando de fato já o temos pelo menos em sólidos fundamentos. Pensar no futuro sem antes herdar as tradições existentes, que realmente expressam a brasilidade, é coisa para jumentos revolucionários.

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