Entrevista exclusiva com João Pereira Coutinho – Parte 5

Esta quinta parte da conversa com João Pereira Coutinho talvez seja a mais profunda e a mais reveladora. Agora, o espectador saberá que nosso lusitano favorito é um adepto do “desejo mimético” de René Girard (influências de Pedro Sette Câmara e Martim Vasques da Cunha, nossos girardianos de plantão?), admite a influência estilística de Eça de Queiroz em sua escrita e – alas! -, como qualquer jornalista que se preza, foi condenado na Justiça portuguesa por criticar um vereador. Mais uma prova que João não faz parte do armazém de secos e molhados (apud Millôr Fernandes) que se tornou o jornalismo brasileiro.

6 comentários em “Entrevista exclusiva com João Pereira Coutinho – Parte 5

  1. Tomara que essa entrevista tenha, sei lá, umas 60 partes….

    E que cada parte esteja melhor do que a outra, como tem
    acontecido até agora.

  2. Pingback: Dicas | Jane Austen em português

  3. Excelente!

    obs: sobre como aprender a escrever, parece o Coutinho está recitando o famoso artigo do Olavo de Carvalho sobre o assunto ao afirmar a importância da imitação. Talvez ele ache interessante essa coincidência…

  4. Retificando o último comentário do entrevistador, segue artigo do Código de Processo Penal, em que se evidencia que no Brasil, como regra, a exemplo do que ocorre nos demais Estados de Direito modernos, os registros de condenação não permanecem “ad eternum”.

    “Art. 748. A condenação ou condenações anteriores não serão mencionadas na folha de antecedentes do reabilitado, nem em certidão extraída dos livros do juízo, salvo quando requisitadas por juiz criminal.”

    Abraço e parabéns pelo site!

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