Escravos das paixões

CRÍTICA

Amis ignora natureza humana, que Arendt tenta mudar

MARTIM VASQUES DA CUNHA
ESPECIAL PARA A FOLHA

“Você não pode mudar a natureza humana”, afirmam ao russo Boris Lermontov, personagem de “Os Sapatinhos Vermelhos” (1948), filme da dupla Powell e Pressburger. “É verdade”, ele diz.
“Mas posso fazer algo melhor: ignorá-la.” Alterar ou ignorar o ser humano? Essa é a questão secreta que une “Sobre a Revolução”, de Hannah Arendt (1906-1975), e “A Viúva Grávida”, de Martin Amis, 61.
O primeiro é um clássico da filosofia política que, após 30 anos da publicação original, se mostra mais interessante pelas imprecisões do que pelos raciocínios que deveria demonstrar.
O segundo, lançado em 2010, mostra um escritor no domínio da forma romanesca e sem medo de tocar o dedo na ferida de quem acha que a revolução é um bom negócio.

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