Falta de Resolução em Jovens Adultos

 

Tenho medo de ver Juno (o filme de 2007 sobre a adolescente grávida interpretada por Ellen Page) porque, toda vez que tento, meus olhos reviram tanto que penso que vão sair das órbitas. Tudo no filme me irrita de tal modo (por exemplo, a excentricidade exagerada para conquistar indies da menina hipster com um cachimbo na boca sentada em um sofá no gramado) que sinto vontade de dar um tapa na cara da Juno e gritar para que ela tente ser normal por um instante. Não é uma análise muito racional ou ponderada da obra – e seria interessante, em outro momento, fazer uma autorreflexão do porquê, apesar de cabível, Wes Anderson não me causa tal repulsa – mas alguns filmes despertam este tipo de reação e, dizem, é melhor do que não causar efeito algum.

A dupla formada em Juno pela roteirista Diablo Cody e o diretor Jason Reitman (do quase insuportável Amor Sem Escalas, um filme sobre as pessoas que, na hora do almoço, reservam as mesas no Conjunto Nacional com o crachá do trabalho) seria, portanto, uma que não gostaria de acompanhar, mas quando fiquei sabendo da sinopse de Jovens Adultos (Young Adult), filme mais recente da dupla, me interessei.

Charlize Theron interpreta Mavis Gary, uma ghost writer de uma série de livros para adolescentes já se aproximando do fim. Divorciada, vive sozinha em um apartamento bagunçado com um cachorro minúsculo bastante ignorado pela dona, comprado talvez sem muita reflexão ou compromisso, como vários de seus caprichos. Aos 37 anos, passa os dias de pijama assistindo reality shows na tevê, jogando videogame, fuçando na internet e escrevendo de vez em quando (muito do seu material vem de conversas bobas que ouve em lanchonetes e lojas). Até o dia em que recebe um e-mail do ex-namorado Buddy, interpretado por Patrick Wilson, com a foto da bebezinha que ele acabou de ter com sua esposa. Perplexa com o rumo que suas vidas tomaram (ela se considera em posição melhor do que a dele, um homem cada vez mais preso à mentalidade interiorana), Mavis decide, então, voltar à sua cidade natal e libertar seu ex das garras terríveis do matrimônio e da paternidade.

A dinâmica do filme lembra O Casamento do Meu Melhor Amigo (com o comediante Patton Oswalt no papel de Rubert Everett, servindo de contraponto às maluquices da protagonista neurótica) só que mais lúgubre e avançado no tempo: a procrastinação de Mavis é tamanha que ela não sentiu necessidade de impedir o casamento de seu ex, como Julia Roberts tentara fazer; só tomou alguma atitude no nascimento do primeiro filho. Contudo, há uma razão para tal demora. Quando Mavis e Buddy namoravam, ela engravidou, mas perdeu o bebê depois de alguns meses de gestação. O motivo da obsessão não é só o interesse romântico pelo ex, mas seu novo estilo de vida centrado na paternidade. Como acontece com quem sofre qualquer tipo de rejeição (inclusive a rejeição de um aborto natural), ela quer provar que está feliz do jeito que vive e que Buddy pode ser tão feliz quanto ela. Por mais que ela deboche dos “caipiras” com rotina estabelecida e laços de família, trata-se, é claro, de negação e triste inveja. Afinal, ela poderia estar no lugar da esposa de Buddy, mas a vida tomou um caminho inesperado que ela trata como se fosse a melhor das opções.

Acreditar que uma mulher tão linda como Charlize Theron seja tão infeliz e desajeitada na vida pessoal é um esforço tremendo da chamada suspensão da descrença. A personagem exige uma atriz bonita o suficiente para uma antiga rainha do baile de formatura de um colégio do interior. Mas sua beleza é tamanha que fica difícil aceitá-la como uma mulher comum de 37 anos vivendo naquelas condições; ela nunca parece representar Mavis de fato, mas uma atriz de Hollywood com o cabelo ligeiramente despenteado, calça de moletom e camiseta da Hello Kitty (mas, ainda assim, com um banco de horas imenso em academias, clínicas de estética, etc).

Patrick Wilson, por sua vez, está tão à vontade como Buddy, marido e pai de família, que não há sequer o vislumbre da possibilidade de ser “resgatado” por Mavis. Depois de alguns drinks, eles trocam um beijo breve e sem graça, mas suas prioridades estão tão fixadas que não há como imaginá-lo perdendo noites de sono cogitando tamanha mudança de vida. Sabemos, portanto, de antemão que a missão dela está fadada ao fracasso e que ela não conseguirá reconquistá-lo – então, para que serviria a obra se não para retratar uma curva dramática ou, ao menos, abordar um problema geracional?

Jovens Adultos, como sua personagem principal e todos aqueles que, apesar da idade, se recusam a crescer, sofre de falta de resolução, de firmeza ou ânimo para resolver um problema (o que é encarado inicialmente como um problema perde o caráter problemático, pois o que o filme sugere, afinal, é que ser uma megera imatura talvez não seja assim tão ruim).

Parece que os autores, no último momento, ficaram com medo de invalidar as próprias escolhas e resolveram mandar às favas quem escolhe a família, a vida no interior ou a simples maturidade em vez do individualismo, da carreira ou do estilo de vida juvenil. E, assim, Mavis decide voltar à cidade grande porque, afinal, as pessoas de sua cidade natal são mesmo uma porcaria, e lá ela espera viver o melhor de sua vida – ainda por vir. Mas como, sem a maturidade necessária?

O problema geracional que o filme não discute é justamente a expectativa inesgotável que tais “jovens adultos”, ou “crianças velhas”, têm de que o melhor ainda está por vir. Mas enquanto esperam que a vida adulta comece automaticamente (junto, é claro, de algum reconhecimento mágico e instantâneo do “potencial” próprio do indivíduo), eles vivem como eternos adolescentes, sem saber que é preciso, antes de tudo, tomar responsabilidade para si próprio e tomar o controle da própria vida.

Mavis tem o costume de literalmente arrancar os cabelos, mas a prática, como quase todo o desenvolvimento do filme, acaba não servindo para nada. Bons roteiristas de cinema tentam sempre criar pequenas pistas visuais (em vez de verbais) dos estados mentais dos personagens, mas, neste caso, trata-se apenas de um adendo bobo. O escalpo machucado nos revela que ela tem um problema que a corrói por dentro, que a deixa ansiosa e insegura, mas o filme chega a resolvê-lo ou discuti-lo mais profundamente? Algum dia ela vai parar de arrancar os próprios cabelos?

Uma interpretação possível é a de que talvez o final não seja tão inconclusivo assim, pois, pela primeira vez, ela parece perceber que a narração do livro que escreve não condiz com sua realidade. Em seu último dia de aula, a heroína adolescente de seu livro, baseada nela própria, sopra um beijo para seu colégio como quem saúda o futuro com otimismo, mas tudo que Mavis vê é seu carro amassado, destruído depois de uma noite de bebedeira. Faltou, porém, uma mão mais firme para tornar a intenção do filme (se é que houve alguma) mais clara.

***

Jovens adultos ou não, convido os cinéfilos deste site para um bate-papo sobre o diretor Sergio Leone com Marçal Aquino e Joel Pinheiro, do qual serei mediadora. É terça-feira, 17/04, às 19:30, na Livraria da Vila da Al. Lorena, n. 1731, São Paulo.

18 comentários em “Falta de Resolução em Jovens Adultos

  1. Ieda,

    Você acha que essa sua análise poderia, ‘mutatis mutandi’, ser aplicado ao bom filme argentino recente “MEDIANEIRAS”?

    Wagner

  2. Não vi o Young Adults, mas a sua descrição e o pequeno fato de que a “jovem adulta” em questão é uma provecta senhora com idade para ser avó me trouxeram à mente o outro filme que vc cita. Qdo vi Juno, o que mais me chamou a atenção foi justamente a absurda negação de que a Juno *é uma mulher*. A sociedade americana protela a entrada na idade adulta de tal maneira que uma moça perfeitamente capaz de ter um filho (a Juno) e mais madura que os pais adotivos a quem ela tem que o entregar é considerada, por definição, uma criança. Aí, lendo o seu texto, o distraído aqui descobre que aos 37 anos é-se um “jovem adulto”. Ora bolas, jovem adulto eu era quando tinha 19 anos de idade, morava sozinho, trabalhava pa botar comida na mesa. Minha mulher, aos 37 anos, terá um filho em idade pra fazer serviço militar.
    Pelo jeito é mais do mesmo; serve como amostra de como uma loucura coletiva consegue consumir uma sociedade a ponto de negar a realidade dos fatos e tratar adultos como crianças e pessoas è beira da meia-idade como “jovens adultos”, mas só. Já é apavorante.

  3. Tudo bem que a Mavis não muda, mas isso não é uma falta de resolução do filme, o propósito é justamente esse: mostrar como uma pessoa escrota se porta no meio de uma situação fora da sua rotina (daí o filme decidir mostrar a escrotidão da Mavis num lugar onde há tempos ela não visitava, o recorte de uma situação extraordinária na vida dela).

    No final, é tudo em prol das piadas. Mesmo que ela tenha desenvolvido uma nesga (mísera mesmo) de amizade com o amigo lá (o mote mais bacana do filme), a ideia era mostrar uma pessoa sem qualquer chance de redenção.

    Era justamente essa mudança que eu temia que acontecesse no final (como em todos os anteriores do Reitman) e que, felizmente, não aconteceu nesse.

    Pensa num filme de gênero. Ninguém espera que o assassino se arrependa do que vem fazendo desde sempre, a graça é justamente ele não se arrepender e só ser interrompido quando alguém o mata. A Mavis é mais ou menos assim.

    O mundo tá cheio de gente escrota desse tipo e o Young Adults os trata como os imutáveis imbecis que são. O que o filme faz é justamente extrair graça do quão ridículas essas pessoas são. E tem umas piadas beeeem ótimas no filme.

  4. Tiago, já fui ao cinema com você e eu bem sei o quão fácil é teu riso (o que é ótimo porque quando te encontro me sinto a pessoa mais engraçada do planeta). Mas se tudo é pelo bem das piadas, eu não vi tanta graça assim no filme, de forma que eu simplesmente não vejo razão de ser nele.

  5. Mas sim, Carlos, a condição dela, aos 37 anos, é realmente apavorante. Espero estar em situação bem diferente quando chegar nessa idade.

  6. Bom saber (depois de apenas 4 anos…) que não foi só a mim que Juno deu náusea. Curioso aquela tranqueira ter aclamação unânime e o infinitamente melhor August Rush (“O Som do Coração”), do mesmo ano, ter sido completamente ignorado…

  7. Oi, Ieda. :)

    Achei muito legal sua resenha, embora eu tenha visto o filme sob outra ótica.

    A Mavis é (provavelmente) uma borderline. Ela idealiza pessoas e situações e desiste delas com a mesma rapidez, guarda mágoas infundadas, é dada a uma leve autoflagelação (arrancar os cabelos), vive num passado idealizado etc. Isso ajuda a explicar o filme inteiro, até mesmo o fato de ela, incrivelmente, chegar a perceber, depois do vexame por que passa, o quanto todos os seus problemas são criados por ela mesma, por sua idealização, sua falta de adaptação ao mundo. Ela chega a admitir que é louca para o personagem do Patton Oswalt. Mas basta outra maluca (a irmã do cara) falar que ela é o máximo que ela volta a ficar viciada na validação exterior, na mentira de que, sim, ela é o máximo, sempre foi o máximo, e não precisa mudar.

    Não acho que o filme, por terminar como termina, valide o que a irmã do Patton Oswalt diz: é bem claro que ela, a irmã, também não saiu da adolescência. A Mavis aparece na casa deles e irmã têm a mesma reação da menina-feiosinha-não-popular que ela era na escola: idolatrá-la.

    E a irmã não vê uma pessoa ali: ela vê uma imagem. Quando ela tenta levantar a bola da Mavis, ela não está vendo a Mavis. Ela só diz tudo aquilo porque está desempenhando seu papel de menina com estrelinhas nos olhos que admira a garota mais bonita e popular da sala, porque ela mesma só consegue criar uma relação de dependência (perceba que ela impõe limites a suas próprias opções de vida) enquanto que a Mavis só consegue viver agarrando-se a uma imagem que ela transmite ao mundo interior (a escritora de sucesso, a mais bonita da escola, a mais cool etc).

    Mega spoiler falar da gravidez perdida dela! No filme, me pegou de surpresa. Explica muito do personagem, as obsessões dela, o fato de ela se agarrar à imagem da “mulher independente/de sucesso que odeia crianças e não precisa ter filhos”, sendo que, no fundo, ela ainda é só uma menina traumatizada pelo aborto espontâneo e que adoraria estar no lugar da esposa do Buddy.

    É fantástico que ela não mude no fim, porque pessoas assim raramente mudam, embora vivam miraculosamente mudando no cinema. A falta de resolução é o que torna o filme muito, muito humano. Ao contrário de muitos resenhistas que acham que o filme é uma piada de mau gosto por tentar fazer piada em cima de algo trágico, achei um filme bastante humano. A Mavis é desagradável, a típica bitch, e mesmo assim acabamos nós acabamos vendo a personagem como a esposa do Buddy a vê: sentindo pena, e não raiva.

    (E, Carlos, o título e a referência aos “young adults” é obviamente jocoso. Ela tem 37 anos e age como uma menina que lê os livros para “young adults” que ela escreve. Não gostei do fato de colocarem no plural ao adaptarem o título pro Brasil. Todos ali, até mesmo o cara que vira amigo dela e coleciona action figures, esse enganoso marcador do que é a adolescência para os homens hoje em dia, estão muito mais bem adaptados à realidade adulta do que ela.)

    O filme é fascinante até como leitura da insistência das mulheres na cultura moderna em manter a aura de beleza, de juventude, de sucesso — coisas que, em si, são desejáveis e positivas. Mas essa obsessão com a imagem acaba deixando mortos e feridos e pouca gente fala disso. No geral, só ficamos com a essa dicotomia discurso feminista x o mundo como ele realmente é, sem ligar para o que acontece com as mulheres envolvidas que só conseguem corresponder a essa idealização mantendo uma imagem artificial para o resto do mundo, enquanto suas vidas interiores continuam um lixo. O filme é meio que um retrato de uma dessas mulheres. Gostei da sutileza de o filme terminar como uma reinvenção do batido “trope” da mulher que “levanta a poeira e toma as rédeas da própria vida” — a Mavis tentando juntar os próprios cacos, apertando o alarme do seu carro batido e destruído (o contrário da carruagem da Cinderela).

  8. Oi, Jules!

    Talvez eu tenha me fechado para o filme porque fiquei extremamente irritada com a personagem (como o que aconteceu com Juno). Compreendi o que quis dizer e até me fez repensar alguns aspectos, mas definitivamente não acho o filme humano.

    ***SPOILER***

    Não acho bonito ela ter ficado com o amigo aleijado em um momento de desespero e depois simplesmente abandoná-lo. Faz sentido para a personagem, é claro, mas não me agrada. O que senti também foi um “ui, vamos fazer uma cena de sexo com a Charlize Theron e o Patton Oswald, vai ser super freaky e todos vão comentar”, um negócio meio balada do Stefon do SNL. Assim, sensibilidade e humanidade são as últimas características que eu vejo no filme.

    Entendo que ela não mudar nada e não dar um jeito na vida seja um final incomum (e que aquilo que é incomum deva ser, até certo ponto, celebrado). Mas sempre que penso no filme, me vem um “pra que?”. Sim, o final é incomum, diferente, mas pra que? Por que perdi meu tempo?

    Roger Ebert disse que o filme serve como um estudo de personagem, mas até isso eu acho pouco desenvolvido. Ele também diz que o final é complicado porque frustra nossas expectativas, mas, na opinião dele, isso é bom. Bom pra que? Nem tudo que é diferente ou inesperado é bom.

  9. Quando li o título do filme, pensei que se tratava de algo do gênero de “Singles – Vida de Solteiro”, jovens com vinte e poucos anos tentando se virar na vida, descobrindo os prós e contras de se tornar adulto. Mas quando vi que era com a Charlize Theron, pensei “mas que merda?”, jovem adulto com quase quarenta anos? Só pode ser uma ironia mesmo, ou uma piada de mal gosto. Quem sabe um sinal dos tempos em que vivemos?

  10. Ricardo, como a Jules já disse, o título se refere ao público das séries de livro dela (Harry Potter, por exemplo, seria para “young adults”). Mas, claro, se refere a ela também porque a personagem central dos livros é basicamente ela própria – o que é uma tristeza, é claro.

  11. Olá, Ieda. Olá, Juliana. Olá, Tiago.

    Olha, não posso falar sobre o filme, porque não vi, mas posso falar sobre uma mentalidade pós-moderninha que me irrita um pouco. Refiro-me à condenação da ideia de redenção, per se. Neguinho acha que a utilização dramática da redenção no final de uma obra artística é sempre algo piegas, bobo. Aí o cabra recorre a um niilismo bem teen e acha que tá abalando as estruturas do Ocidente. Por exemplo, pensem em “Crimes e Pecados”, que acho brilhante, por sinal.
    Woody Allen filma “Crime e Castigo”, mas sem a consciência culpada cristã do Raskólnikov no final. WA acha que o arrependimento, a redenção, são melodramas bobos.
    Aí o assassino vai e não se arrepende.
    Sequer tem qualquer crise de culpa. Ou por outra: até tem crise de culpa, mas é breve, indolor. Acho que é uma saída que diminui o filme.

    Sempre acho que “culpa” (e esses troços cristãos) mais enriquecem uma história do que o contrário.

    Sei lá, mas acho lindão o conceito de redenção. Acho bonito qualquer expiação de pecados.

    Mas relevem, Nelson Rodrigues e gibis do Demolidor formaram o meu caráter. :-)

    Abraços,

  12. Alô Gabriel

    Para compensar sua decepção com o final de Crimes e Pecados, experimente ver o filme anterior de Woody Allen, A Outra (“Another Woman“), provavelmente seu melhor filme até hoje. Nele o arrependimento e a redenção não são tratados com descaso, muito pelo contrário…

  13. Que saudades do Martim e das análises que tinham alguma profundidade.
    Além, é claro, de conhecimento sobre cinema e literatura, para além dos manuais bobos e dos livros de citações.

    Lanço a campanha: Volta, Martim!

  14. Pô Jorge, é a segunda vez que você faz o mesmo comentário un-gentleman por aqui. Liga pro Martin e pronto, mano. Resolve issaê.

  15. Desculpe, Tiago, não sabia que por aqui não se deve criticar as mulheres (mesmo que suas resenhas sejam superficiais e que se lhes escapem todas as referências – algumas expressas – literárias e cinematográficas) sob o risco de ser considerado deselegante (ainda é assim no vernáculo, pois não?!).

    Acho uma pena que no meio de posts bastante interessantes, tenhamos que ler coisas tão pueris como a análise (sic) sobre a tricotilomania da personagem…

    “Flw, mano”.

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