Música: entre riscos e acertos institucionais

Pausa nos trabalhos doutorais para uma pequena digressão já que a cena clássica iniciou animada não apenas em São Paulo e Rio de Janeiro. Soma-se agora à nomeação (confirmada? Acho que não…) de John Neschling para o Theatro Municipal de São Paulo – auspicioso princípio da gestão cultural do PT na cidade – e Isaac Karabtchevsky para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro (no Rio, o Municipal é estadual, e mudanças no meio da gestão me fazem temer tratar-se de marketing). A notícia internacional: em breve a Filarmônica de Berlim também terá troca de comando, anunciada oficialmente a não renovação do contrato de Sir Simon Rattle do posto de diretor artístico até 2018.

No lançamento de um número anterior da Dicta, o então Secretário de estado de Cultura Andrea Matarazzo – agora vereador de São Paulo – perguntou ao maestro Roberto Minczuk qual a fórmula para ter uma orquestra como a Filarmônica de Berlim. Não lembro a resposta do Minczuk mas, para todos os efeitos, um dos motivos aí está. A alteração de quadros de comando da orquestra obedece a critérios comuns à governança de qualquer empresa bem sucedida de grande porte. A inevitabilidade da saída do maestro – já aventada na ocasião da renovação de seu contrato, em 2012 – é feita com total previsibilidade, o que faz com que mesmo tal delicada transição garanta a público e patrocinadores, a um só tempo, a devida sensação de solidez institucional e o respeito a um planejamento de médio-longo prazo.

Não que tenha sido fácil até aqui. A despeito do impacto dos programas comunitários da Filarmônica e o projeto bem sucedido do Digital Music Hall (ideia que não foi dele, importante notar), todos nós fãs de música clássica sabemos que os anos Rattle são controversos. A orquestra segue com o prestígio elevado mas não o mesmo prestígio artístico de finais da década de 90. Anos de programação heterodoxa e eventos popularescos, a despeito do impacto na grande mídia, não fizeram da orquestra melhor – para alguns, a fizeram flagrantemente pior.

Em um país onde a crítica musical é levada a sério – um termômetro para os administradores entenderem o próprio rumo – 2006 já havia trazido uma série de referências públicas nada entusiasmadas com o rumo que a orquestra tomava e o papel de Rattle na ocasião. Já àquela ocasião, a reação do maestro, como bem aponta Lebrecht, foi absolutamente desproporcional à crítica, o que nos deu, a todos estudiosos do assunto, a real dimensão de que Rattle, a despeito de sua aparente frugalidade, era um jogador político hábil e com bons contatos nos setores de comunicação.

Desde antes, sua capacidade embora notável era já questionável. Do ponto de vista artístico, a melhor analogia para entender Rattle em Berlim é ouvi-lo falar alemão – o que deve ser entendido para muito além de questões simbólicas ou nacionalistas. Fala não mais do que razoável.

O leitor há de se perguntar – e daí?

Peguemos um exemplo, o famoso “som” da Filarmônica. Tendo sofrido um pequeno atentado nos anos Abbado, é hoje uma pálida sombra de outras épocas – quando entre outras coisas, reconhecíamos a Filarmônica pelo seu som idiossincrático. A questão é que aquilo que era uma aposta na variedade, por parte de Abbado, é , no mal sentido do termo, uma quimera nos novos tempos da Filarmônica – temo dizer que a disciplina de música contemporânea e experimentos com sonoridades “de época” fizeram da orquestra um Frankenstein tímbrico, não pela experimentação em si, mas pela mítica curiosa na aposta deste som orquestral. Leiamos o próprio Rattle:

So what about the famous Berlin sound? How can that survive? “Ah, but it’s the young foreign players who are fascinated by that sound and want to keep it,” he says. “And somehow the orchestra does keep this extraordinary rich sound, which comes up from the bass and moves in waves, rather than sharp horizontal blocks. They were never able to play a pizzicato together, and still can’t, and they refuse to calculate rhythms, they have to feel them. That’s where they’re so different to, say, the London Symphony Orchestra, which calculates rhythms and as a result has this amazing sharp, whiplash sound. Sometimes I want to tear my hair out and say, ‘Come on, guys, it’s only a triplet, for heaven’s sake!’”

Em nenhum ambiente a propalada e por vezes mal compreendida acusação de irregularidade artística de Rattle se torna mais patente do que na capacidade de comunicar com sua técnica a plasticidade necessária para um som coerente do qual sabemos que a Filarmônica é (ou foi) capaz. Todos sabemos, e foi uma pena Minczuk não ter falado nada a respeito, quando perguntado: não é por força de vontade que se obtém o som de uma orquestra. É fruto de um imbricado processo, apenas alcançado por expertise e cultivo de construção de timbre através da técnica de batuta somado a um complexo jogo de ataques, modos de sustentação do som e sobretudo equilíbrio entre os membros da orquestra – elementos para os quais não basta força de vontade, há que ter a mediação oral dos ensaios, homogeneidade no processo de formação (para isso Karajan criou sua Academia), cultivo de um certo tipo de repertório e, sobretudo, o estímulo a convivência e valorização da experiência dos músicos mais velhos. Todo o receituário que sumiu da Filarmônica nos último onze anos:

But if the players are “feeling” the rhythm from inside, that must make the conductor’s job that much harder? “It does, and I’ve seen very dear colleagues come to grief when they try to use the kind of crisp beat with the Berliners that American orchestras demand. When I go back to the Philadelphia Orchestra, they say, ‘Come on, Simon, just give us a click now and then [meaning a flick from the wrist]’, and I do. Then when I come home I have to unlearn that, because it would confuse the players here.”

In fact, much of what the orchestra plays is a discovery for many of the players. “We played Beethoven’s Fidelio recently, and also Wagner’s Valkyrie, and I discovered many of the players were encountering this absolutely central German repertoire for the first time. You have to remember that this is a young orchestra, with many players still in their twenties, and there are 26 nationalities,” says Rattle. “Germans are still in the majority, but I wonder for how much longer.”

Pois para complicar a situação, desde a entrada de Rattle o cartel de novos músicos apenas aumenta. Dos três spallas da orquestra, apenas Stabrawa teve alguma experiência prévia na posição e é um músico vocacionado para tanto: Braunstein já havia sido uma escolha idiossincrática em 2000 (o israelense, a despeito de seu talento, mostrou recentemente que era “apenas” um solista – acaba de abandonar sua posição para seguir carreira solo e Kashimoto, o outro spalla, tem um percurso ainda mais inacreditável: como jovem solista de renome, foi vencedor de diversos prêmios internacionais e teve sua primeira experiência como músico profissional de orquestra como spalla da Filarmônica de Berlim!

Minha experiência com a Berliner e Rattle já foi de fascínio entusiasmado (um programa  Haydn/Lindberg/Schubert em Viena, na tournê de inauguração de sua gestão) e tédio completo (o Concerto de ano novo de 2011, onde ouvi uma seleção de danças sem élan e elegância sofrível – realmente, Rattle não tem qualquer condição de fazer a orquestra suingar). Entregues a um elenco de jovens mais ou menos experientes a próxima administração terá diversos problemas na eleiçao do novo capo, pois Rattle deixa um legado perigoso e ao mesmo tempo estimulante. Sei que se lá estivesse, para a seleção de seu sucessor, me colocaria sem sombra de dúvidas entre os conservadores: considero ser um momento fundamental para a orquestra estreitar laços com Bilder Dirigent. Entre esses há Mariss Jansons, Valery Gergiev e Christian Thielemann – este último com chances reais, um sujeito que tem tudo menos carisma. Seu relacionamento no circuito financeiro alemão é ótimo e por hora – estando a Alemanha dando as cartas na economia europeia, me parece uma aposta mais do que razoável.

Embora uma escolha óbvia, o bolão de apostas tem 80 por cento das fichas, no entanto, na figura de Gustavo Dudamel, que tem carisma de sobra, mas muito pouca coisa além; a despeito de sua técnica gestual acachapante, Dudamel não só não tem o devido conhecimento de repertório (seu posto em Los Angeles não o permite sequer ter a palavra final sobre as decisões artísticas) quanto conhecimento técnico para promover o amadurecimento artístico dos tantos jovens da orquestra. O cargo requer mais do que tudo preparo e responsabilidade artística, o que não é algo que deixemos para os senhores do marketing.

Com todos suas vitórias e fracassos, Sir Simon Rattle terá estado a frente da instituição por 18 anos. Mais do que tudo sua impetuosidade deixará saudades. A meu ver a coisa mais extraordinária que fez foi a montagem da Paixão Segundo São Mateus de Bach dirigida por Peter Sellars. Austera, bela e pungente, a montagem entra para a história como um marco e nas nossas vidas emocionais como algo inesquecível. Rattle mostra com ela que por vezes o risco vale mais do que qualquer acerto institucional – pois quando o risco se faz arte, deixa não só ao publico mas à própria ideia de cultura eventos memoráveis.

4 comentários em “Música: entre riscos e acertos institucionais

  1. Excelente texto, meu caro – e que bom ver o assunto tratado aqui na Dicta. Vamos lá. Acho que o caso da Berliner depende, como quase tudo, de um equilíbrio sutil. Tenho acompanhado com atenção as discussões acerca da saída do Rattle em sites e blogs (e principalmente comentários de blog), e quase sempre surge essa discussão sobre o som da orquestra. Confesso que não tenho 100% de opinião formada, então quero mais levantar questões para conversarmos.

    Acho, em primeiro lugar, que não dá para negarmos que o som da Berliner não é mais o mesmo da época do Karajan. Isso começou a mudar na gestão do Abbado, embora o próprio Karajan tenha dado início a tentativas de mudanças – a mais famosa delas, claro, foi quando tentou, em plena década de 80, inclui a primeira (!!!) mulher da orquestra, a (excelente) clarinetista Sabine Meyer. Já sem a força (e a saúde) de outros tempos, HvK fracassou, e Sabine foi chutada de lá pelos músicos. Hoje sabemos que isso é um absurdo, que a tendência é que as orquestras mesclem cada vez mais músicos de outros países e também homens e mulheres (não deixa de ser curioso notar que as mulheres continuem sendo minoria, embora a grande maioria das audições atuais seja feita com o examinado atrás de um biombo, sem ser visto pelos examinadores).

    Tudo isso para enfim chegarmos no ponto: a questão do som característico e marcante de uma orquestra ainda faz o mesmo sentido que fazia anos atrás? Não tenho uma opinião totalmente formada. Já tratei em outros textos no blog da Dicta sobre a decadência da alta cultura, e no caso da música erudita isso fica muito claro. Orquestras e até óperas da Alemanha estão fechando, nos Estados Unidos a situação é séria por conta do poder dos sindicatos (várias orquestras não deram início à temporada 2013-2014, entre elas a de Minesotta), duas das três grandes formações de Londres estão bem endividadas (a LPO e a Philharmonia). Uma das possibilidades encontradas para a necessária expansão de público na música erudita é a gestão moderna. Ou seja, maestros mais jovens, propostas inclusivas (e populistas, em muitos casos), ampliação do repertório. Acho que o Rattle tentou fazer isso em Berlim. Não sei se talvez tenha passado do ponto na tentativa de incluir compositores do último meio século – para muita gente passou do ponto sim, senão nós não estaríamos falando na possibilidade de o Christian Thielemann assumir o posto.

    Quanto a isso eu posso, sim, assumir uma posição. Acho que o Rattle fez muito bem, institucionalmente, para a Berliner. O Digital Hall pode não ser uma ideia dele, mas foi implantado na gestão, com muita coragem. A programação da Berliner é das melhores do mundo. Sim, se nós olharmos o calendário veremos que Brahms, Beethoven, Bruckner e Strauss, os cavalhos de batalha da orquestra, seguem sendo tocados, embora mesclados com outros autores. E Rattle consegue fazer associações bem interessantes, como quando fez um recente ciclo de sinfonias de Mahler (Hugo Wolf com a Terceira, algo da fase neoclássica de Stravinsky com a quarta, Berg com a sexta, Tallis com a Oitava). Nos Estados Unidos, essa modernização de gestão foi uma solução encontrada em orquestras americanas. A Filarmônica de Nova York, estagnada depois do tédio dos dinossauros Kurt Masur e Lorin Maazel, tem respirado ar puro com o Alan Gilbert, tem misturado Mahler a Thomas Adès, Webern a Haydn. E fez, no fim da última temporada, aquele ótimo concerto no Central Park, com Mozart e Stockhausen (http://www.medici.tv/#!/new-york-philharmonic-park-avenue-armory-alan-gilbert-mozart-stockhausen). Não podemos nunca deixar o cânone da música de fora, sou o primeiro a defender isso; mas não podemos transformar Beethoven em música de museu. E a melhor maneira de evitar isso é encontrar novas maneiras de tocar sua música (Barenboim, no último Proms, combinou suas sinfonias a peças de Boulez). E educar um novo público é indispensável. A Filarmônica de Londres encontrou um caminho ótimo nessa recente série inspirada no The Rest is Noise, do Alex Ross. A de Los Angeles tem mantido uma tradição, desde o Salonen, mantida com o Dudamel, de encomendar obras novas. A da Philadelphia, que estava à beira da falência, contratou o jovem e hypado Nézet-Séguin. A de Zurique, tradicionalíssima (o público local é bem conservador), trocou o senhor David Zinman por um rapaz. Tudo isso vai funcionar? Eu sou pessimista, em assuntos de cultura sempre acho que o mundo vai piorar (vide meus artigos sobre alta cultura aqui), mas não dá para desistir sem tentar. A Osesp, a meu ver, tem acertado muito com os programas mais temáticos e a programação que aceita correr riscos.

    Falei que aprovava a gestão do Rattle institucionalmente. Aí entra a questão musical. O som da Berliner, repito, não é mais o mesmo da época de Karajan. Muito se fala da incapacidade do Rattle de tocar o “core repertoire” – Beethoven, Brahms, Bruckner e Strauss. Não chego a concordar de todo – acho a integral de sinfonias do Brahms que ele gravou boa, assim como as duas sinfonias do Bruckner em que se arriscou. O Mahler dele me incomoda mais, é bem irregular, embora eu tenha visto uma Quinta ótima no Philharmonie em 2011 (no ano seguinte tive o prazer de ver Abbado em Schumann e Berg, até hoje na minha cabeça). A questão da sonoridade precisa ser equilibrada principalmente para não cair no risco de um conservadorismo estético que transforme as obras em peças de museu. A Staatskapelle Dresden, do Thielemann, é tida como “guardiã do som tradicional alemão”, e para o público de Dresden está tudo bem se continuarem tocando só os Grandes B’s. Musicalmente é interessante, mas e institucionalmente?

    O exemplo extremo de como essa questão da sonoridade é polêmica é, claro, a grande rival da Berliner, a Filarmônica de Viena. Trata-se, sem dúvida, da orquestra com a sonoridade mais pessoal e intransferível da Terra – aquelas cordas para as quais o adjetivo em inglês “lush” parece ter sido cunhado, as madeiras excepcionais, os metais fortes. Por não ter maestro e ser gerida pelos próprios músicos, a Wiener muitas vezes parece uma repartição pública. Os críticos comentam que ela pode ser burocrática muitas vezes, embora de vez em quando, quando os caras estão realmente a fim, soe sem dúvida como a melhor orquestra do planeta (tive sorte de vê-los em um grande dia, com Barenboim no pódio). Só que o público vienense não é apenas conservador, é quase fascista. A orquestra também não tem paciência para música muito pós-Mahler, e só aceita fazê-lo em casos de maestros muito respeitados, vide Boulez. E pior: a Wiener (que até hoje se recusa a esclarecer fatos obscuros do período nazista e de antissemitismo) até hoje tem dificuldade de aceitar mulheres e músicos de outras etnias. Fala-se muito no Som Vienense, que orientais seriam incapazes de emulá-lo, e que quem quiser tocar a tal da trompa vienense precisa estudar em Viena, não pode ser de fora. Como os músicos admitidos costumam ser alunos de quem já está lá, o som da orquestra se manteria sempre igual. Mais informações sobre o assunto, que tem contornos assustadores, de tão xenófobos (http://osborne-conant.org/vpo-update-2012.htm e http://vonheuteaufmorgen.blogspot.com.br/2013/01/philharmonic-archives-and-austrian-art.html#more).

    Enfim, acho que é importante que essas orquestras tradicionais não percam a sonoridade característica. Mas acho que há um limite para isso – uma orquestra não pode soar do mesmo jeito em, digamos, Brahms e Ives, o que me lembra da velha piada de que o Mahler do Karajan soava como Strauss -, para não acabarmos pensando que o exemplo ideal é o da Filarmônica de Viena. A gestão precisa se abrir, não ficar parada em algum ponto de cinco décadas atrás. Por tudo isso, acho que a gestão Rattle teve muito mais acertos do que erros, muito mais. E que vai ser difícil encontrar alguém com esse equilíbrio entre gestão moderna e variedade de repertório. E, sobretudo, que, putz, a Paixão Segundo São Mateus, a que assisti em DVD há poucas semanas, é um exemplo incrível de como saber lidar com a tradição e tratar uma obra de séculos atrás de uma maneira fresca, nada tediosa.

    PS: a resposta do Minczuk para a pergunta sobre “a fórmula para ter uma orquestra como a Filarmônica de Berlim” foi: “mais uns 150 anos”.

  2. Oi Jonas, que bom ler teus comentários! Concordo com você: em arte, quase sempre conservação acaba sendo entendido como decadência; não faz sentido essa coisa de “preservação da sonoridade” em conjuntos complexos como uma orquestra sinfônica. Cheguei a comentar em outros carnavais que toda prerrogativa de uma direção artística moderna não é “criar o som” de tal ou qual agrupamento, mas fazê-lo soar da forma mais flexível possível – cada repertório, afinal, tem sua sonoridade e o que KArajan fazia com Bach, por exemplo é, embora muito interessante, visto hoje em dia como ligeiramente ingénuo. Vou me prolongar em outro comentário mas por hora o que queria ressaltar é o seguinte: a meu ver a contradição de Rattle é ao menos seguir dizendo quere cultivar a sonoridade “berliner” e programar o tipo de repertório que programa – são coisas inconciliáveis, e por isso usei termo “Frankenstein”. Nosso juízo filológico e a ideologia de reconstrução dos timbres originais não permite que uma orquestra siga cultivando a tão rica sonoridade-karanjan, uma depositária da estética wagner/furtwangler, no repertório que a Berliner segue executando – o que Rattle não faz, bem informado musicologicamente que é. Mas, talvez contraditoriamente, seguem, ele e a orquestra, tateando uma identidade tímbrica própria… o resultdao ainda é uma quimera e acho que por isso o público tanto reclame de suas leituras do repertório romântico.

  3. A saida de Gergiev… será que diz de alguma movimentação para outra orquestra? Difícil imaginar um russo na alemanha, mas Gergiev é um gigante; e a Rússia está cheia de rublos! Seria incrível imaginá-lo em Berlim por uns anos.

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