Pio XII e os judeus

Está prestes a ser digitalizada a série de documentos das ações do Vaticano e do papa Pio XII durante a Segunda Guerra. Ela havia sido publicada em vários volumes há décadas, mas recebeu muito pouca atenção. Sua publicação online deve aumentar o alcance das informações lá contidas. Segundo Gary Krupp, organizador da atual empreitada (e, ele próprio, judeu), a história que emerge dos documentos é muito diferente daquela consagrada na mídia, segundo a qual o papa teria ficado em silêncio e não teria feito nada para ajudar os judeus perseguidos.

3 comentários em “Pio XII e os judeus

  1. Tenham certeza de uma coisa: se fosse o contrário, isto é, se os documentos mostrassem que o papa tivesse realmente se omitido, que tivesse tendências nazistas (como insinuam os inimigos da Igreja), aí sim iria aparecer na mídia, e muito. O lançamento seria muito mais comentado, em todos os meios.

    Mas como a obra demonstra que essas histórias sobre Pio XII não passam de calúnia… Bom, aí não interessa. O negócio da grande mídia é destroçar a Igreja Católica a qualquer preço.

    Em tempo: sou fã desta revista…

  2. Ótima notícia. Este tema continua mesmo a ser objeto de muita incompreensão e de manipulações várias. Como é sabido e consta “en passant” do que foi linkado, o papel de Pio XII era percebido de maneira completamente distinta nos anos 50, quando recebeu inclusive homenagens de autoridades judaicas e de Israel. Os atuais curadores da mostra permanente no Yad Vashem não partilham essa percepção. A imagem do Papa está lá acompanhada de texto sobre seu papel “controverso” ou algo assim; dizem-me que já foi pior, que antes era mais acusatório o clima da sala onde é feita sua memória. Alguém que respeito, de toda forma, outro dia comentou que em muitos circuitos a discussão já deixou de incidir sobre Pio XII nos anos 40. Os documentos agora digitalizados, esperemos, contribuirão para tornar mais amplamente compartilhado esse prisma. O que “pegaria”, ainda, seria o silêncio do Papa no pós-Guerra, apesar de advertência de Jacques Maritain sobre a importância de manifestação mais específica sobre o Holocausto. A refletir.

  3. Ótima notícia. Espero que os principais acusadores do papa Pio XII – os judeus – façam sua autocrítica pe lhe peçam PERDÃO.

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