Auctoritate magis quam imperio

A ciência requer condições que não se aprendem oficialmente na Academia. Não se aprende a ser amável ou humilde – no sentido correto do termo, que é, pela milésima vez, submissão à verdade, especialmente quando ela aparentemente me diminui diante de mim e diante dos outros -, não se aprende a ser homem. A ciência que está registrada foi feita por homens, e ela nunca dispensou elementos que estão a rigor fora do seu âmbito (refiro-me especialmente às antipáticas virtudes). Consideramos a ciência, mas muitas vezes não aquilo que era condição de possibilidade para que ela surgisse.

Digo isso porque a Academia não precisa ser um lugar chato onde se lê, se faz perguntas, se perde tempo e depois se vai para casa. E porque as ciências – refiro-me também às exatas – não falam apenas do homem enquanto isso ou enquanto aquilo ou do movimento ou dos números; mesmo indiretamente, ela fala do homem enquanto homem, dos seus limites e potencialidades. Leia o restante do post publicado em Feliz Nova Dieta.

5 comentários em “Auctoritate magis quam imperio

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  3. Adrian, pelo jeito te acertei em cheio. Não era minha intenção. E a frase que você tentou corrigir no seu blog, desculpe-me, não está errada. Abração!

  4. Pois é, às vezes acertamos em cheio, às vezes somos acertados.

    Mas a frase está errada sim. Cuidado com os seus consultores de português!

    E falando sério: eu nunca soube quais eram as suas intenções, camarada.

    Grande abraço!

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