Caros leitores: para que já possam – em adição ao post anterior – ter uma idéia melhor de como está a Dicta&Contradicta em seu quarto número, publicamos, a três dias do lançamento, o seu índice. Stay tuned!, e sintam-se reiteradamente convidados para o lançamento (dia 09, em São Paulo).
Índice
Principal
A pobreza do mal, por Theodor Dalrymple
A busca pela linguagem perfeita, por Gregory J. Chaitin
O humor nos tempos da cólera, por Marcelo Consentino
Do lado de lá
As virtudes perdidas do hospício, por Oliver Sacks
Tucídides, o estudioso do comportamento político, por Donald Kagan
Perfil
Sobre vielas e estilo: Raymond Chandler 50 anos depois, por Rodrigo Duarte
Feliz Nova Dieta
por Julio Lemos
Filosofia
Pequeno ensaio sobre a devastação, por Luiz Felipe Pondé
Uma vida filosófica, por Marcelo Musa Cavallari
Antropologia rodrigueana, por Maurício D. Perez
Uma ciência na corda bamba, por Guilherme Malzoni Rabello
Ciência
A energia escura e o destino do Universo, por Mario Livio
Literatura
Thomas Pynchon: a paranóia e o Underground, por Luiz Felipe Amaral
Goethe e Keats em face da urna antiga: Poesia como descrição ou interpretação, por Luís Rubira
Indagações sobre o verso livre, por Carlos Felipe Moisés
Gonzaga em russo, por Pedro Sérgio Lozar
Poema
Poemas de “A Canção do Pão Líquido”, por Igor Barbosa
Poema traduzido
Alguns poetas de expressão francesa, por Ivo Barroso
Conto
A invenção perfeita, por Martim Vasques da Cunha
Conto traduzido
Uma carta, por Hugo von Hoffmansthal
Música
O leilão do Sargento Pimenta, por Martim Vasques da Cunha
Artes plásticas
O “métier perdido” e a arte, por Affonso Romano de Sant’Anna
Cinema
Múltiplas filosofia em enredos múltiplos, por Joel Pinheiro da Fonseca
Anatomia do poema
por Pedro Sette Câmara
Salmo 38 (Heb. 39), trad. Pe. Matos Soares (3.a ed. Paulinas)
Provérbios 1, 8-19, João Ferreira de Almeida
Isaías 29, 1-7, Bíblia da Ave-Maria
Jó 38, 2-18, Bíblia de Jerusalém
Das profundezas eu clamo, Oração das Horas. Vozes, Paulinas, Paulos, Ave-Maria, 2004
Sátira
Carreiras para nossos filhos, por Evelyn Waugh
Livros
Leita ralo, por Marcelo Ferlin Assami (Leite Derramado, Chico Buarque)
Os anos de aprendizagem de Augie March, por Jonas Lopes (As aventuras de Augie March, Saul Bellow)
Os aristocratas do espírito, por Nivaldo Cordeiro (Direito natural e História, Leo Strauss)
Uma simples contadora de histórias?, por Dionísius Valença (Flannery – A Life of Flannery O’Connor, Brad Gooch)
Contra a perfeição ou A desilusão dos crentes políticos, por Bruno Garschagen (The End of Commitment: Intellectuals, Revolutionaries, and Political Morality in the Twentieth Century, Paul Hollander)
Sexo, morte e indignação, por Tomás Creus (Indignação, Philip Roth)
A solidão dos realistas, por Martim Vasques da Cunha (Coisas ocultas desde a fundação do mundo, René Girard)
Caçadores de mitos, por Marcio Antonio Campos (Galileo goes to jail and other myths on science and religion, Ronald Numbers (org.))
Al dente, por Túlio Souza Borges (Delizia! The Epic History of the Italians and Their Food, John Dickie)
O lançamento que não houve
Quero minha metafísica de volta!, por Renato José de Moraes
Gênesis
Da fama de Horácio entre os antigos, por Giacomo Leopardi
Humor
História da literatura acidental, por Ruy Goiaba
Existe alguma possibilidade de vocês lançarem a revista fora de São Paulo? Sou de Floripa! Um abraço.
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Muito interessante, mas o que reparei é que não há nenhuma mulher como colunista.
Estamos trabalhando por isso, Erich. Elas estão tímidas demais
Erich e Júlio, nada contra colunistas mulheres desde que não se caia no rasteirismo do politicamente correto. Qualquer colunista mulher terá que ter o nível alto de todos que escrevem na Dicta.
E que tal Evelyn Waugh?
Ha!
Lamentável o comentário de Erich! Esse tipo de obsessão patológica está cada vez mais comum.
Por outro lado, espero que Bruno tenha feito uma pegadinha ao mencionar Evelyn Waugh como mulher…
Também lamentável foi o meu comentário repetido. Me desculpem por isso. Imaginei que não houvesse funcionado da primeira vez.
Caro Túlio, isso de comentários repetidos acontece. Se quiser apago o repetido e seu comentário seguinte. Obrigado pela visita!
Quanto à presença de mulheres, não se esqueçam de que numa edição anterior houve um artigo da professora Cristina Guarnieri, sobre Franz Rosenzweig.
E não se esqueçam do artigo da Maria Cecília Leonel Gomes dos Reis, sobre a ética clássica, na Dicta 03.
Embora lamente que não tenha sido dessa vez que tivemos alguma coisa do Prof. John Kekes (fica pra uma outra oportunidade, “Vida Longa à Dicta!”), preciso conter a minha ansiedade para ver a revista aqui em Brasília. Um abraço e parabéns a todos!
A obra de John Kekes é notável, embora incomode pelo secularismo. Sem contar que ela demonstra, quase sem intenção, os limites daquilo que denominamos “Filosofia Analítica”.
By the way, Kekes é um sujeito extremamente simpático, que costuma responder os e-mails de seus leitores. Você já bateu um papo com ele, Mr. Burke?
“A obra de John Kekes é notável, embora incomode pelo secularismo.”
Putz…
galera, essa coisa de ‘incomodar pelo secularismo’ ou ‘nossa, começaram com o politicamente correto aqui! estão pedindo vagas para as mulheres na revista’ é muito ¬¬ eu não sei se é o caso, mas é uma puta fala de direitista leitor de orelha de livro — e é, também, antes de tudo, uma legítima falta de vontade de pensar.
Caro Jonas,
Meu comentário sobre a obra de Kekes é mais propriamente uma constatação do que um protesto. Eu mesmo estou mais para discípulo de Atenas do que de Jerusalém. É curioso, ainda que não exatamente raro, um conservadorismo que não pressuponha a existência de Deus. E como exemplo da reação provocada pelos escritos do filósofo, sugiro este artigo de Michael Henry:
“John Kekes and the Predicament of the Secularist”
http://www.firstprinciplesjournal.com/articles.aspx?article=102
Saudações,
Quanto aos textos, comecei agora a ler minha revista, e confesso que fiquei feliz em ver uma parte falando de ciência pesada! Muito interessante!
Mas o que me incomoda um pouco, como comentei com um amigo ontem, é talvez um conservadorismo exagerado, que chega a ser irritante até… Chegar no índice e ver Affonso Romano, em números anteriores o artigo de Kimball sobre o fim da arte, ou do Scruton sobre arquitetura moderna… Parece um disco riscado… Fora depois uma anatomia do poema sobre Salmos (embora aqui seja mais por preconceito que por ter desgostado dos textos). Num sei agora se é por escolha pura e simples da revista, ou se é por falta de artigos enviados por pessoas que vejam de outra maneira…