Dicta&Contradicta 8

 

Caros leitores, chegou aquela época do ano… a época da nossa vingança. É com um prazer dos mais sádicos que lançamos sobre nosso público leitor mais algumas centenas de páginas de densa leitura. Tudo bem, daremos uma semana de colher de chá.

Por enquanto, deixemo-los com a nossa nova capa, com a temperante ilustração de Poti, que serve de inspiração para nosso lançamento. Palestra? Debate? Bate-papo descontraído com algum medalhão da cultura nacional? Nada disso! Apenas uma confraternização na Mercearia São Pedro (R. Rodésia, 34, Vila Madalena, São Paulo) a ser realizada na noite de segunda-feira 12/12, das 19:30 até a saída do último arroz de festa.

Depois de termos invadido a Civilização Brasileira, a editora de ninguém menos que Antonio Gramsci, agora invadiremos o tradicional ponto de encontro da intelligensia paulistana descolada e cult, a Mercearia, que além de cerveja em copo americano e bife frito, também oferece discos e histórias em quadrinhos, contará agora também com nossa maçaroca de ensaios, e com a presença da patota menos descolada deste planeta. Quem vier, verá.

(Em verdade vos digo: não há nenhum motivo extraordinário na escolha do lugar, exceto o fato de que fica ao lado da nova sede do IFE, justamente a residência do novo presidente do Instituto, para quem ainda não sabe, o sr. Marcelo Consentino, teólogo consagrado e amante de uma boa chopada.)

4 comentários em “Dicta&Contradicta 8

  1. Tenho grande admiração pela revista, que tem ótimos colaboradores, e por isso preciso ressaltar esse fato a meu ver lamentável: que a revista seja lançada no único lugar onde eles deveriam sentir-se deslocados. Quantas biroscas legais não haverá em São Paulo, onde, além da confraternização, o grupo possa marcar um certo território, destacando geograficamente sua personalidade? Por que ocupar um espaço já bem caracterizado? Eis uma das razões por que nossa direita não cria tradições, como a esquerda sabe criar.

  2. Pingback: Lançamento Dicta 8 | Inter-Esse

  3. Parabéns à Dicta & Contradicta, talvez a nossa melhor revista de cultura na atualidade, nada ficando a dever à excelente “Civilização Brasileira” de 40 anos atrás, morta pela execrável ditadura militar de triste memória. Parabéns por escolher a convivência amistosa com os contrários ao invés de se isolar em guetos ressentidos e intolerantes. Só o debate elevado constrói a democracia, e é isso que a “Dicta” faz com classe e categoria.

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