Carlos, o consequencialista

Carlos era um jovem estudante de economia numa faculdade privada paulistana, e estava insatisfeito. Ele queria fazer algo para ajudar os necessitados, mas os professores só falavam em maximizar o lucro, em perseguir o auto-interesse. E isso não era o exato oposto da ética? Os princípios morais de Carlos eram outros: “o bem da coletividade deve vir antes do bem individual”; “fazer o bem é trazer o máximo benefício para o maior número de pessoas”; “uma ação é má quando é egoísta, e boa quando é altruísta”. E alguém discordava? De forma nenhuma: os colegas, os amigos, os parentes, todos estavam de pleno acordo, mas mesmo assim nada mudava. Era como se, para todo mundo menos ele, essas máximas devessem ser só faladas, e não vividas.

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5 comentários em “Carlos, o consequencialista

  1. OFF-TOPIC
    Há tempos, aqui nesta mesma Dicta, foi feita uma promessa de liberar, paulatinamente, o conteúdo da Revista. Se não me engano, todas as sextas-feira haveria um novo artigo liberado.

    Estão dando uma de Obamis e descumprindo a palavra empenhada?!
    Os leitores de além-mar agradeceriam se os conteúdos fossem novamente liberados, mesmo que a conta-gotas!

    Obrigado!!

  2. Esse conto do Joel me fez lembrar de uma coluna do Luiz Felipe Pondé, em resposta a um outro colunista da Folha, onde ele escrevia que sob a noss limitadíssima lupa da história (atual) não é possível ver as consequências das condutas com tanta certeza!

    Parabéns pelo ótimo artigo, Joel!

  3. Texto medíocre! Pobre! O autor quis mostrar a sua aversão a qualqeur tipo de pensamento humanista, e escreveu essa m… repleta de preconceitos contra o islamismo.

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