A revolução que a Internet significa para a cultura ainda não foi devidamente mensurada. Antes, consultar um livro ou artigo raro era caríssimo. Poucas bibliotecas o tinham, e quem quisesse lê-lo deveria viajar até uma delas. Mais e mais livros e artigos têm sido digitalizados, disponibilizados de graça na Internet; quando não de graça, é fácil burlar os sistemas de proteção a seu conteúdo. Isso significa que a barreira monetária ao conhecimento está sendo derrubada.
Ao mesmo tempo, as ferramentas de tradução automática têm melhorado. Há alguns anos, o Google translate e o Babel Fish penavam para traduzir (mal) frases simples do francês para o inglês. O recurso era usado principalmente com finalidade humorística. Agora já escolho entre dezenas de línguas. Quer passar um texto do croata para o galego? Sem problemas! A qualidade das traduções também tem aumentado. O resultado ainda deixa muito a desejar, mas se eu quiser saber o que um site japonês diz, em linhas gerais, basta um clique.
Enfim, as coisas estão mudando. Vale a pena ler esta análise de Gary North.
Joel, os tradutores bons a que você se refere são os mesmos Google translate e o Babel Fish, ou existem opções melhores no mercado?
Pagando deve haver. Mas de graça conheço esses.
Estava traduzindo um texto em francês esses dias, e os tradutores online citados me ajudaram consideravelmente na tarefa.
Realmente houve uma melhoria.