Os EUA, a guerra e os conservadores

Alguém acompanhou o discurso do Obama na premiação do Nobel? Para quem não viu, como eu, o texto integral está aqui. É uma boa dose de realismo pragmático para quem se elegeu numa plataforma de esperança idealista. “So yes, the instruments of war do have a role to play in preserving the peace.”

Em seguida, leiam o artigo de George Weigel sobre a teoria da guerra justa. O artigo é bom, faz pensar; mas leva a perigosas conclusões. Ele aponta os erros dos teóricos contemporâneos da guerra justa, que partem sempre de uma “presumption against war”, uma convicção de que a guerra deve ser sempre o último dos últimos recursos, e adicionam cláusula sobre cláusula para dificultar a decisão de se entrar em guerra. Contudo, se ele aponta um possível erro de forma inteligente, o que ele propõe em seu lugar pode ser usado para justificar praticamente qualquer guerra (notem como Weigel já flerta com a idéia de atacar o Irã, um país sem a menor possibilidade de atacar os EUA).

Já George Weigel propõe que o que estava por trás da doutrina tradicional de guerra justa não era a “presumption against war”, e sim a “passion for justice”. Assim, é dever do governante legítimo zelar pela justiça, que conduz à verdadeira paz, a tranquilidade da ordem, algo diferente da mera ausência de conflito (algo compatível com tiranias brutais e outras injustiças). Em poucas palavras: a doutrina da guerra justa tradicional buscava, antes de tudo, a justiça, e não, como fazem os teóricos contemporâneos, motivos para impedir a guerra.

Na minha opinião, a defesa das guerras travadas pelo governo americano constitui um dos maiores erros do chamado “movimento conservador”. Sim, a guerra justa, que é sempre contra um agressor (que já tenha atacado ou que provavelmente atacará, como bem aponta o artigo), não precisa ser o último recurso; basta que seja o melhor recurso. A justiça deve ser buscada sim, mas sem nunca esquecer do direito de auto-determinação dos povos e do que é melhor para a própria nação.

Nem todo mundo que é contra as guerras americanas no Oriente Médio é contra os EUA e a favor de seus inimigos. Muito pelo contrário: seria o melhor para os EUA sair imediatamente daquela confusão insolúvel e deixar que os povos locais se acertem. Mas não, como um Napoleão (aquele outro “apaixonado pela justiça”) dos tempos modernos, querem espalhar pelo mundo inteiro seu sistema político, uma tentativa obviamente fracassada de erguer “democracias liberais” entre os povos das Arábias – e pior: no melhor estilo soviético, impõem um regime socialista (com racionamentos e cotas) até que chegue o sonhado dia da democracia e da liberdade. O número de vidas americanas perdidas, sem falar na quantidade de recursos simplesmente jogados no lixo, empobrecendo enornemente a população americana, são muito maiores do que precisavam ser. O ódio anti-americano tem diminuído? Tem é aumentado. Quando entraram no Iraque, os soldados eram comemorados nas ruas; hoje, são execrados.

Os EUA foram fundados sob uma filosofia política do não-intervencionismo, ou isolacionismo político: os enrolos diplomáticos das nações européias e suas infinitas guerras não lhes diziam respeito. Relações comerciais, livre troca de mercadorias, sim; laços políticos, alianças, guerras, não. Deixo George Washington falar: “The great rule of conduct for us, in regard to foreign nations, is in extending our commercial relations, to have with them as little political connection as possible.” E Thomas Jefferson: “peace, commerce, and honest friendship with all nations, entangling alliances with none.”

Infelizmente, outra ideologia andou lado a lado dessa: a do expansionismo, imperialismo e intervencionismo externo, que é a verdadeira negação dos valores de liberdade e autonomia que a Independência representava. A colonização das Filipinas e a anexação de grande parte do México foram resultado desse pensamento. Infelizmente, após as guerras mundiais o isolacionismo político perdeu toda a força que lhe restava e, desde então, os EUA têm abraçado integralmente o intervencionismo.

Não é papel de ninguém impor a justiça, e muito menos a democracia, por todo o mundo. Cada povo deve se auto-determinar. Se a mera injustiça e ausência de democracia justificam invasão, então estão justificadas desde já invasões a quase todas as nações da África, da Ásia e até a algumas da América Latina.

Os EUA saem dessas empreitadas muito mais pobres e mais odiados, e é bem questionável se os países por eles invadidos estão melhores ou piores; só o tempo dirá. Hoje em dia, vivem sob racionamento geral. Todo crescimento do poder do governo é acompanhado de uma igual diminuição da liberdade de seus cidadãos. Quem é pro-americano deve saber que os americanos também são prejudicados nessas guerras e em todas as suas aventuras militares (que gastam os recursos que poderiam ser usados para construir mais e melhores sistemas defensivos, por exemplo). A paixão pela justiça deve sempre ser acompanhada da paixão pela liberdade.

17 comentários em “Os EUA, a guerra e os conservadores

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  2. Mas os Estados Unidos saem mal até do nosso golpe militar, embora não tenham participado dele como querem nos fazer acreditar nossa esquerda. Parece que os EUA padecem daquele problema que a Bíblia – se não me engano está lá em algum lugar – diz ser o dos judeus: eles tem lá seus erros, mas seus inimigos são bem piores do que eles. O auto-endeusamento da democracia moderna dá brecha para os críticos trabalharem, mas seus inimigos costumam adorar ditadores, principalmente os comunistas.

    O pacifismo atual troca um bem e uma justiça imperfeitos pelos imensos males da inação frente às guerras e invasões de outros imperialismos além do americano.

    Nenhuma paixão resolve. A paixão pela justiça não é nada se você não se pergunta se deveria estar na posição de julgar os outros – como no episódio dos evangelhos da adúltera que seria apedrejada. E a paixão pela liberdade costuma esquecer que os povos podem decidir pela entrega da própria liberdade aos aventureiros políticos do momento.

  3. Joel, na minha modesta opinião você é o pior articulista desta Dicta&Contradicta. E o porque é o fato de você ser, de longe, o mais ideológico de todos.
    Por exemplo, o trecho “Todo crescimento do poder do governo é acompanhado de uma igual diminuição da liberdade de seus cidadãos. ” é simplesmente patético. Quer dizer que os cidadaos iraquianos na era Saddam era mais livres? Você realmente afirmou este absurdo de que os iraquianos desfrutavam de maior liberdade antes do que agora?
    Joel, pare e repense seus seus conceitos. Sua ideologia libertária o está cegando.
    Outra questão: o que vem a ser auto-determinação dos povos? Indivíduos livres decidindo o futuro de seu próprio país me parece auto-determinação. Agora, massacre de civis que protestavam publicamente contra resultado de eleições (fato acontecido recentemente no Irã) não me parece auto-determinação. Neste caso sim, a liberdade foi suprimida pelo Estado. Ou por um grupo que controla o Estado, como queiram.
    Espero que meu comentário não seja censurado.

  4. Percebe-se que você é um rapaz muito bom, com uma paixão imensa pela liberdade. Agora me diga: qual é o seu plano para impedir que o Irã produza bombas atômicas?

  5. Rodrigo, onde eu disse que os cidadãos iraquianos eram mais livres sob Saddam?

    Você acabou de provar ser mais ideológico que eu, lendo no meu texto não o que eu escrevi, e sim o que você quereria que eu escrevesse.

    Será que o Estado iraquiano hoje em dia é maior ou menor do que antes da invasão? Não sei dizer. O fato é que a situação atual de vida lá não é boa.

    Repito minhas palavras:

    “…é bem questionável se os países por eles invadidos estão melhores ou piores; só o tempo dirá. Hoje em dia, vivem sob racionamento geral.”

    Nem preciso dizer que, se para você é lícito invadir outro país quando o governo dele comete injustiças contra seu próprio povo, então é lícito invadir quase todas as nações da África, Ásia e América.

  6. Felipe:

    Se os EUA poupassem os recursos gastos nessa e em outras invasões e presenças militares, eles poderiam construir um sistema de defesa muito melhor, com direito a “escudo” anti-mísseis simplesmente impenetrável, ainda mais quando se tratam de adversários tão fracos e pobres quanto o Irã, que, assim como o Iraque, late mais do que morde.

    Quem matou essa questão das armas de destruição em massa do Iraque foi o James Bowman. A gente pensa que o Saddam gostaria de esconder seu arsenal de mísseis, para parecer mais fraco do que é. Mas a mentalidade desses povos opera diferentemente; eles preservam a noção tradicional de honra. Querem é parecer mais fortes e ameaçadores do que são. Por isso que só se encontraram uns míseros barris de químicos enterrados pela areia do Iraque. Nada do arsenal supostamente perigosíssimo que justificou a invasão.

    No campo ofensivo, além de manter sua capacidade atual (que inclui, claro, a capacidade de invadir quando necessário), poderiam investir mais no arsenal de mísseis ofensivos, para dar uma resposta exemplar e decisiva caso qualquer outro país fosse tolo o bastante para atacá-los.

    Você tem alguma idéia do deficit que as aventuras bélicas dos EUA têm gerado? A população americana empobrece (ao mesmo tempo em que, domesticamente, perde cada vez mais liberdades para uma quasi-ditadura do politicamente correto e do ethos “liberal” – sentido americano) e os povos estrangeiros odeiam os americanos cada vez mais.

  7. Fernando: que os países invadidos e seus governos sejam muito piores que o americano, nisso eu estou de pleno acordo.

    De fato, sou alguém bastante pro-americano. Se tem um país que, hoje em dia, demonstra ter vitalidade para combater e vencer a guerra cultural na qual vivemos, são os EUA. Aliás, é só por causa deles que temos algo que possa ser chamado de guerra cultural, e não uma hegemonia total do pensamento progressista, globalista, secularista, politicamente correto, intervencionista, etc.

  8. Joel,

    James Bowman não matou a questão das armas de destruição em massa. Ele forneceu uma boa explicação para um caso particular, o do Iraque – em hindsight, on top of that. Em outras palavras, o Ocidente não pode pensar que a mesma coisa está acontecendo no Irã; seria imprudência. E nunca poderá deixar Israel de fora dos cálculos.

    Saudações,

  9. Sim, sim, certo. Uma boa explicação; fui hiperbólico.

    O problema do Ocidente é que sua principal potência (não só militar e econômica, mas, hoje em dia, também intelectual) está praticando uma auto-sangria que pode acelerar muito sua própria morte.

  10. O que aprendemos com a ascenção fascista na Alemanha? Que quando um bando de loucos demagogos e populistas, líderes de uma nação em crise, resolvem culpar outros povos por seus infortúnios e concentram seus esforços na produção de armamentos e de ameaças, chegará uma hora que eles vão partir para ação. Sendo assim, uma guerra preventiva é mais do que necessária. O que acontece é que apenas os EUA se engajam na defesa dos valores ocidentais, enquanto os europeus (esquecendo quem os ajudou nas horas difícies do século XX) ficam brincando de negociar. Se o Brasil fosse um país de verdade teria orgulho em ajudar de alguma forma os americanos. Se, como você diz, a vida no Afeganistão e no Iraque não melhorou, não é por culpa dos americanos; eles deram os primeiros passos e depois foram abandonados pelos aliados de primeira hora ficando por lá apenas os britânicos, que até hoje não esqueceram os bombardeios da Luftwafe. Aliás, vale ressaltar que a França, a Espanha e outros países governados pelos socialistas torcem para os EUA se darem mal, porque acham que nunca mais serão invadidos e dominados como no passado. Se essas guerras externas e outras internas enfraquecerem o gigante, esse é um risco que ele tem que correr porque os americanos sabem que não podem contar com ninguém nem agora e nem depois.

  11. E vou te dizer, André: durante as duas grandes guerras, muitos conservadores americanos foram contra a entrada dos EUA.

    Não sou contra a entrada dos EUA na Segunda Guerra, mas ao mesmo tempo, penso: valeu a pena se aliar à URSS e permitir que ela se fortalecesse? Pior, pintar Stalin como amigo do Ocidente (algo que foi ativamente feito entre os Aliados)?

    São, no mínimo, questões a se pensar.

  12. “Todo crescimento do poder do governo é acompanhado de uma igual diminuição da liberdade de seus cidadãos.”
    Neste trecho Joel, você afirma que os cidadãos eram mais livres. Você está dizendo que o poder do governo iraquiano atual diminuiu a liberdade de seus cidadãos. E a comparação óbvia é com a situação anterior imediata, ou seja, com a vida dos iraquianos sob o regime de Saddam.
    A menos que cada frase dos seus textos tenha um sentido específico, e não esteja ligado com o conjunto do seu texto.
    PS: mandei sem querer esta mesma mensagem como anônimo!

  13. Mas e nos casos de violação de direitos humanos em larga escala por um governo ditatoria, da escravização de uma população, da destruição da soberania nacional de um país mais fraco por um mais poderoso, e pior, nos casos de genocídio. Nem assim se justifica a intervenção militar americana? Mesmo nestas situações os americanos devem permanecer isolacionistas, lavando as mãos como Poncio Pilatos? Não é só a autodefesa mas a legítima defesa de terceiros que justifica a guerra justa.

  14. Mas, Joel, sem os Estados Unidos na guerra é possível ter uma ideia de aonde Stalin teria chegado? Possivelmente os limites da Cortina de Ferro teriam sido outros, mais a oeste…

  15. São questões válidas, Vinícius, não sei responder. Seria justificável, por exemplo, atacar alguma potência européia no século XIX, ou a Espanha do século XVI, devido à brutalidade de sua conquista e tratamente aos povos colonizados?

    Marcio: é, muitos cenários são imagináveis. Esse é um dos motivos pelos quais as meras conseqüências de uma ação, isoladamente, não são um bom critério para distinguir o certo do errado.

    Rodrigo: você extrai um conteúdo particular de uma proposição universal, algo indevido. A frase universal serve de explicação para a frase a seguir, que trata dos americanos. Ler da maneira como você lê implica um texto auto-contraditório, no qual um momento eu digo não saber se os povos conquistados estão melhores e depois afirmar que estão piores. Ou seja, pelo princípio de caridade, permanece o significado que eu pretendia dar, embora tenha falhado.

  16. Concordo com quase tudo no texto, mas a menção à “auto-determinação dos povos” é realmente problemática. Nunca conversei com um “povo” para saber se ele pode se auto-determinar, apenas com indivíduos.

    Outro problema é esse relativismo de perguntar se “uma nação pode estar na posição de julgar as outras.” Não existe um governo mundial soberano que tenha tomado o monopólio dos julgamentos e punições. Se uma nação não pode julgar outra, então ninguém pode – e o Estado se torna o único paradigma para julgamentos morais.

    Mas, de resto, concordo: o fato de esses guerras não serem crimes não impede que sejam erros.

  17. Será que voces estão falando do mesmo país que eu acho que estão? Os USA, que sabemos ser o império militar expansionista mais mortal que o mundo ja conheceu?
    – quem tenta ser o “SHERIFE” do mundo, metendo a todo o tempo, o nariz onde não é chamado?
    – quem é o pais com mais de cinco mil bombas atomicas em seu arsenal, que gasta mais de 850 Bi de dolares por ano, que está em 2 guerras, tem mais de 740 bases militares espalhadas pelo mundo ( fora os adidos militares de seus consulados), sendo a mais recente na Colombia, aqui ao nosso lado, que tem mais de um milhão de soldados (mais os contratados) espalhados pelo mundo, treinados para matar rápida e eficazmente?
    – quem é o país reconhecidco como o maior império militar com sua política expansionista e de anexaçao de territorios? Eles agora até aceitam ser chamados de império.
    – quem é o pais que mais matou neste último século e mais se apossou de territórios extrangeiros? Alguem pediu contas dos milhões de mortos, em nome da democracia americana Afinal eram povos bárbaros e inclultos, ora.
    – quem é o país que tem o maior débito do mundo (trilhoes de trilhoes) de dolares, não tem como pagar e deixará esta herança para o mundo pagar.
    – porque este país não recolhe seus milhões de soldados e mercenarios, fecha suas bases, devolve os territórios ocupados, aceita os conselhos da ONU e paga seu monstruoso débito?
    – porque este país antes de entrar em uma nova guerra ( que eles querem fazer para poder roubar e pagar seus débitos) vai até a ONU e o seu Conselho de Segurança ( que afinal não serve para nada mesmo). e aceita o consenso dos 187 paises membros?
    – que pais é este onde um presidente faz um discurso, dizendo que faz a guerra que ele quiser e não tem de ouvir a opinião de ninguem, pois está combatendo o “eixo do mal”
    – que pais é este que ja está metido em duas guerras, que nestes ultimos 10 anos ja conumiu mais de 3 TRILHOES DE DOLARES nelas, e continua a ter um budget militar anual de mais de 850 BI de dolares? E continua aumentando ano a ano?
    – que moral pode ter um pais como esse para falar de igual para igual com a China, Europa, e até o Brasil, que mais de uma vez tentou colonizar (lembram-se da ditadura de 1964)?
    – que pais é este que descumpre a SUA PROPIA CONSTITUIÇAO e seu congresso e senado nem se manifestam. Um pais governado pelos generais aos quais Obama obedece candidamente?
    – que pais é este que mantem a midia e informações manietadas, que só publicam o que lhes é permitido pelo Pentagono? A CNN que é controlada pelo Pentagono é quem distribui mais de 70% das noticias veiculadas pela midia mudial
    – que pais é este que é o mais odiado do planeta, e o maior desperdiciador de energia, bem materiais e humanos?
    – que pais é este, que apesar de estar super individado, continua a mandar todo ano, 3 BI de armas para Israel, que se tornou a estrela numero 51 de sua bandeira nacional?
    – que pais é este que quer exportar e impor seu ” american way of life” para paises que ja existem a milhares de anos, com cultura própria e povo adaptado as condiçoes de seu clima e geografia? E com isto roubar seu petroleo e suas riquesas?
    – Os USA se importam tanto com o mundo (que o consideram “trash” lixo) que somente 23% do povo americano tem passaporte. Afinal soldado americano não precisa de passaporte, pode entrar onde quiser e fazer o que quiser. São os mais fortes.
    – quem é o pais, que tem medidas que só eles usal (pé, milha, graus farenhein e tantos outros), feriados que o mundo comemora numa data, mas eles, não ( dia do trabalho, e tantos outros). Eles são eles e o resto que se lixe. Nós somos o resto.
    – falando em desemprego, o estado da California tem 20% de desempregados. A cidade de Detroit, capital do automovel americano é uma cidade fantasma, pois tem 50% de desempregados. Aonde foi parar o orgulho do carro americano?

    UMA NOVA GUERRA VEM AI. Não das pequeninhas, como as atuais mas para este pais possa subverter a economia mundial e saldar seus débitos, que segundo alguns, chega 450 TRILHOES de dolarzinhos. E para que possam garantir a importação de petroleo que hoje importam mais de 50%.
    Alguem ja viu ou ouviu o que os soldados americanos tem de mordomia nas mais de 740 bases militares espalhadas pelo mundo, e que os habitantes da região passam sem poder sequer olhar. As leis destes paises colonizados com suas bases militares americanas não se aplicam a eles, que roubam, matam e destroem
    casas, mulheres e paises. Alguem ja houviu falar disso? Ué a imprensa americana não é a mais livre e democrática do mundo.
    Sua moeda está virando papel impresso, sua indústria está sendo sucateada, os empregos se evaporando. As cidades de barracas de gente que perdeu suas casas para os bancos, ja estão por todo lugar. Milhares delas. A maior, na capital do estado da California.
    – falando em California (a setima economia do mundo) e mais 75% dos estados americanos estão falidos. Estão despedindo professores, bombeiros, enfermeiras, funcionários públicos. Em agosto próximo estes estados não terão como pagar seus funcionários.
    É deste USA que voces estão falando?

    Tem um livro muito interessante, traduzido e publicado pela editora brasileira RECORD, cujo título é: ” AS AFLIÇOES DO IMPERIO”. O autor é Chalmers Johnson, que trabalhou para o governo americano como acessor. Vale a pena lê-lo. Recomendo.

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