Romantismo prático

Não vou discutir aqui nem as causas nem os méritos da revolução sexual dos anos 60. Vou apenas constatar que algo foi perdido: a possibilidade daquele romance mais, digamos, cavalheiresco entre homem e mulher. A ausência de compromissos reais, ou seja, de perigos reais caso eles sejam quebrados, tira também muito do valor e da “graça” (fun) de se comprometer, pois permite uma entrega menos sincera.

Este curto texto parte desse pensamento (cuja origem é G K Chesterton) para fazer algumas reflexões muito válidas sobre homens e mulheres. Sem abrir mão do que há de bom no feminismo (a mulher não é um objeto, apêndice ou serva do homem) – que, aliás, tem origem mais antiga do imaginamos – se indaga sobre quais traços de conduta e de caráter, no que diz respeito aos relacionamentos e às diferenças entre homens e mulheres, precisam ser resgatados nos dias de hoje.

Um bom uso dos poucos minutos que sua leitura demandará.

2 comentários em “Romantismo prático

  1. Não li o texto, mas gostei como Ian McEwan tratou o tema em “Na Praia” – os dois personagens sentem, na maior parte do tempo, uma tensão em se adaptar às expectativas do meio; e no fim termina alguma coisa que era só dos dois.

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