The Economist e os filhos do secularismo

“…e então, conforme a educação e a ciência progediam, as forças obscurantistas da religião iam retrocedendo cada vez mais, até que, finalmente, com a emancipação final da razão humana, toda forma de crença religiosa desapareceu e os homens iniciaram a verdadeira civilização do amor e da racionalidade e viveram felizes para sempre (no sentido puramente figurado! É óbvio que depois da morte não há nada). The End”

Esse conto de fadas, que ainda encanta os sonhos pueris de muitos filhos do secularismo, tem cada vez mais dificuldades de se manter crível. God is back, escrito por editores da revista The Economist (que não é exatamente um bastião do pensamento religioso), mostra como as religiões vêm ganhando força no mundo, e constituem um fator essencial para se entender as sociedades. Além disso, embora possam sim ser usadas para fins maus, elas são responsáveis por muitas coisas boas e importantes em nossos tempos.

Escrito por um católico e um ateu, com fina análise sociológica e riqueza de dados empíricos, esse livro promete ser um importante estudo, de um ponto de vista não-religioso, do papel da religião no mundo atual, e uma amostra de que esse papel, longe de estar sempre diminuindo, vem ganhando importância. Já encomendei minha cópia. Quem sabe essa leitura resulte uma resenha mais longa.

20 comentários em “The Economist e os filhos do secularismo

  1. Olá,

    Só gostaria de fazer algumas considerações.

    Tendo lido o artigo sobre o livro, acredito que a única novidade está na afirmação de que a religião está aumentando apesar das previsões ateístas da modernidade. A novidade é apenas essa, e é grande.

    Porém, há alguns problemas na interação entre a Igreja e o Estado democrático que não são fáceis de resolver. Por exemplo, o que acontece quando o Estado faz uma lei que fere princípios religiosos de uma igreja específica, como algum preceito educacional nas escolas públicas? Ou quem tem a autoridade quando uma religião prega um suicídio em massa? Apresentar o mundo religioso como um “mercado da fé”, convivendo em paz com a autoridade estatal, deixa de levar em consideração os diversos interesses que podem entrar em conflito nessa relação entre as igrejas entre si e entre elas e o Estado. Uma vez que a lei do Estado vale para todos, mesmo para os crentes de alguma religião, não vejo como garantir uma separação confiável e efetiva entre os campos de atuação de cada um. E, para mim, apesar de talvez estar apresentando um problema fora do escopo do livro, essa é a questão fundamental a ser resolvida atualmente, uma vez que o problema maior não é se o sentimento religioso está aumentando ou diminuindo no mundo, mas como viver a religião apesar do Estado. Não é tão simples quanto parece.

    Abraços.

  2. O dualismo mais místico e irracionalista com o materialismo mais crasso.

    Espero que não seja. Os dois autores parecem homens sensatos.

    Marcelo, acho que o livro também cumprirá o papel de mostrar que a influência da religião é muito mais complexa, e traz consigo muito mais bem (do ponto de vista laico mesmo) do que os prosélitos do secularismo dizem hoje em dia.

  3. À respeito da frase do comentário acima:

    “o que acontece quando o Estado faz uma lei que fere princípios religiosos de uma igreja específica, como algum preceito educacional nas escolas públicas?”

    Tenho a dizer que é simples a saída.

    Ou se fica do lado da religião ou do Estado.

    A partir do momento que o Estado é democrático não vejo por que haver dúvidas em relação à isso.

    Por exemplo, suponhamos que uma igreja seja obrigada por lei a admitir comportamentos homo-afetivos da parte de seus fiéis, mesmo ferindo seus princípios teológicos.

    Oras, esta igreja poderá muito bem fechar as portas e começar a fazer seus cultos na casa de seus fiéis onde pelo menos ainda é o dono da casa que manda.

    Portanto, haverá uma volta ao tempo dos cristãos primitivos que adoravam seu Deus em catacumbas ou na casa de um de seus seguidores.

    Caso o Estado interfira nas Igrejas o espaço público será cada vez mais limitado para os cristãos que recorrerão ao culto privado e não mais ao culto público de sua divindade.

  4. Pela 1ª vez acessei e li um texto e acessei os comentários sobre um tema da revista; tenho a dizer que o tema instiga um bate papo, tenho a certeza de que os comentários foram sérios, porém acho que estamos colocando o carro na frente dos bois; se há o interesse pelo tema, vamos então lê-lo e, em seguida comentá-lo.
    Quanto à religião, porque será que tenho a impressão de que leio algo de defensores e detratores do cristianismo? Porque será que quando falamos de religião não conseguimos generalizá-la aos moldes do pensamento de Gandhi, universalizando seu campo de atuação, tornando-a não apenas essa pobreza intelectual e mística do que atualmente vemos como CRISTIANISMO?

  5. Um dos grandes méritos do livro – ao menos do que se intui da leitura do artigo linkado – é colocar certos fenômenos sociais das últimas décadas como fenômenos religiosos e não étnicos ou meramente políticos como a “nomenklatura” laicista tentou analisá-las por puro preconceito.

    E quanto a questão levantada sobre a possibilidade de o Estado fazer leis que obrigam os indivíduos a atitudes contrárias à sua fé, parece-me que cabe antes a questão se é justo o Estado não respeitar o direito básico à ‘objeção de consciência’ .

  6. Acredito ser possível estabelecer racionalmente, sem depender desta ou daquela religião, princípios morais básicos que devem reger a vida humana e, em conseqüência, as relações humanas.

    Acho que isso dá uma base para se discutir os diversos conflitos entre leis e conflitos religiosos. A lei que fere o preceito de uma religião é opressiva, tira uma liberdade daquela religião que em nada comprometeria a ordem social, ou é a religião que tem um preceito ou ritual desumano e irracional, e potencialmente perigoso ao bem comum?

    Proibir um católico de ir à Missa, um sikh de usar turbante, ou uma mulher islâmica de usar o véu, são casos de opressão estatal. Essas práticas, por mais que discordemos delas, são aceitas voluntariamente por cada indivíduo e não violam em nada os direitos dos demais.

    Agora, proibir sacrifícios humanos ou a mutilação feminina na primeira infância, por mais que isso fira os preceitos de alguma religião, é uma leis bastante razoável.

  7. “Agora, proibir sacrifícios humanos ou a mutilação feminina na primeira infância, por mais que isso fira os preceitos de alguma religião, é uma leis bastante razoável.”

    Concordo com isso aí, Joel. Mas então é preciso tomar cuidado em falar sobre a interferência do Estado na prática religiosa como sendo má. Às vezes não é, nem é opressão estatal.

    Agora, quanto ao Velho Testamento, por exemplo, vale a pergunta de Obama: se alguém visse um pai prestes a matar um filho, e esse pai dissesse que estava agindo de acordo com a vontade de Deus, naturalmente chamaríamos a polícia… não será o caso de em um ou outro lugar a própria Bíblia possibilitar uma defesa da barbárie?

  8. Caro Adriano:

    À respeito de seu comentário “Será que tudo o que Labrego disse se aplica também à xaria islâmica?” eu não conheço o histórico dessa religião mas conheço razoavelmente bem o histórico do Cristianismo que por quase 3 séculos teve muitos mártires entre seus seguidores.

    Por isso, em momentos de perseguição as religiões tendem a voltar às suas formas primitivas de adoração numa tentativa desesperada de sobreviverem.

    Uma religião somente se extingüe quando todos os caminhos lhe são cerceados, ou seja, tanto de regredir para o primitivismo quanto de avançar para a modernidade, lhe é impedido politica e socialmente.

    O cristianismo se extinguiria naturalmente numa sociedade onde as causas psicológícas que o criaram fossem extirpadas.

    Tenta-se combater o cristianismo mas para apenas substituí-lo por outro tipo de servidão já que as causas psicológicas não são combatidas nem eliminadas.

    Abraços.

  9. Joel, concordo com você quando diz que o livro pode servir para “mostrar que a influência da religião é muito mais complexa, e traz consigo muito mais bem do que os prosélitos do secularismo dizem hoje em dia”. Admito, também, que a questão que coloquei tenha saído do campo de abrangência do artigo sobre o livro, e que, como alguém comentou, talvez fosse mais sensato ler a obra antes de começar a dar opiniões.

    Sempre acreditei que a convivência entre a Igreja e o Estado fosse simples; cada um tomando conta do que lhe diz respeito. Porém, infelizmente, o que se vê são, de um lado, representantes de igrejas fazendo discursos eleitoreiros e, por outro, organizações motivadas por objetivos político-econômicos querendo interferir nas doutrinas religiosas. É claro que uma igreja, sendo representada por seus fiéis no exercício da cidadania, tem todo o direito de fazer valer seus interesses através das vias democráticas. Assim como o Estado deve manter a ordem. A intersecção entre os dois conjuntos, com certeza, não é nula. A preocupação que tenho – e que, talvez, seja uma preocupação ligada à constante instabilidade ao se manter a democracia – surge quando os tentáculos de ação de uma das partes ultrapassa os limites do que a outra parte considera aceitável. Tenho a impressão de que, atualmente, há uma tendência desse excesso ocorrer mais freqüentemente (com til) quando se trata de interferência, mesmo que potencial, do Estado, através de suas leis, nas doutrinas das igrejas.

    De qualquer modo, não queria criar muito caso. Do meu ponto de vista, é preciso muito cuidado para não transformar tudo, facilmente, em psicologismos. Jesus foi muito mais do que apenas “o maior psicólogo que já existiu”. E Freud, por sua vez, era um tanto recalcado.

    Abraços.

  10. No meu último comentário, onde se lê “com til”, leia-se “com trema”. Essa reforma ortográfica só me fez mal… :o)

  11. A respeito da frase:

    “Do meu ponto de vista, é preciso muito cuidado para não transformar tudo, facilmente, em psicologismos. Jesus foi muito mais do que apenas “o maior psicólogo que já existiu”. E Freud, por sua vez, era um tanto recalcado.”, tenho a dizer que:

    A religião, independentemente de um povo ser sociologicamente selvagem, bárbaro ou civilizado sempre esteve presente na vida do mesmo.

    Então nos perguntamos: qual a real causa da necessidade do homem de uma religião?

    Oras, a causa está justamente na psicologia do homem.

    O homem, por natureza, é avesso à ordem e à disciplina mas se submete de bom-grado à autoridade quando esta é de alguma forma justificada.

    Oras, qual a autoridade que todo homem se submete sem muitos questionamentos? À autoridade paterna.

    Por isso, o grande mérito de Jesus foi ter transformado o Deus judáico em Pai de todos.

    Para alguns filhos sem pai que não compreendiam a religião por não lhes fazer muito sentido inventou-se a mãe de Deus, ou seja, a virgem Maria, para que estes indivíduos que só aprenderam a acatar a autoridade materna se sintam à vontade.

    Talvez um dia quando os homens se tornarem inteligentes e perceberem que podem obedecer e se submeter à autoridade sem desdouro para o seu ego, apenas por seus próprios interesses, a religião não seja mas necessária.

    Em todo caso acredito que a religião ainda será necessária por mais uns 2000 anos ainda.

  12. Labrego, especulações psicológicas assim são sempre possíveis. Mas para afirmá-las com convicção é preciso mais evidências. E é muito difícil que qualquer uma delas dê conta de explicar, de uma vez por todas, por que os homens recorrem à religião.

    Isso me lembra daqueles que afirma, sem sombra de dúvida, que o homem adere à religião por causa do medo da morte, para ter algo que o console quando pensar no terror de deixar de existir.

    Mas aí me lembro que, para certas religiões, o depois-da-morte não apresenta consolo algum: como no caso da mitologia grega, na qual o destino dos homens depois desta vida era uma existência sombria e penosa no Hades.

    Sem falar no Judaísmo (ou ao menos uma corrente dele?), que por muito tempo, aparentemente, negava a sobrevivência do espírito depois da morte. No tempo de Jesus, esse pensamento ainda estava vivo, na corrente dos saduceus.

    Aceita-se o Cristianismo pelo desejo de se submeter à autoridade paterna ou materna? Acho duvidoso. Não tenho auto-conhecimento perfeito; não consigo evidenciar para mim mesmo 100% das motivações que me levam a agir e pensar da forma que penso e ajo. Mas, pensando sobre o meu próprio caso, não acho que esse desejo tenha sido fator relevante na minha conversão para o Cristianismo.

  13. Os autores são descritos como “pragmáticos”, e o horizonte no qual trabalham – com certeza interessante per se – parece limitar-se com prudência ao da análise sócio-política da religião (assim genericamente) contra o pano de fundo da modernidade (assim genericamente). 2) Desse ponto de vista, quem sabe o exercício empreendido pelos dois sirva à difusão de um entendimento mais claro do “sentido da identidade religiosa”, como quer o Micklethwait. 3) Exercício interessante per se, repito; mas insuficiente (e imagino que o JP concordaria) na hipótese de não ser contrastado com perspectivas mais amplas, digamos assim; capazes de por em relevo a “metafísica social” (para emprestar a expressão irônica de Henri de Lubac) que é pano de fundo de qualquer reflexão pragmática sobre religiões e dinâmicas políticas na história. 4) Dessa perspectiva mais ampla, recorda o próprio de Lubac: “caridade [no sentido mais fraco, prima facie o de Wooldridge) sem justiça [no sentido mais forte, teológico mesmo] inclina-se fatalmente à opressão e arruína o próprio caráter humano que deveria enobrecer”. 5) Ao discorrer sobre religião e política, não é privilégio do campo caricaturalmente associado “às esquerdas” o emprego de arrazoados de aparente bom senso, mas isolados do contexto…político e sobretudo religioso que os torna fecundos. 6) Se não perdemos de vista esse horizonte mais amplo, sem dúvida é não somente útil mas necessário o tipo de exercício reflexivo ou de levantamento factual proposto na resenha. 7) Não existe, afinal, qualquer incompatibilidade objetiva entre uma “secularidade” genericamente “moderna” e práticas religiosas que saibam equilibrar-se em esferas pública e privada compatíveis com essa “modernidade”. Não parece fácil, mas noutros períodos históricos (e aí penso em perspectiva cristã) esse equilíbrio já foi até impossível e a soma de vetores nunca resultou na eliminação completa do que é justo e livre.

  14. Just in case: vale recordar que “justiça” implica tanto proporção regrada quanto livre intercâmbio. De um ponto de vista cristão, é indissociável da Caridade, nome aplicável ao próprio Deus.

  15. Caro Joel:

    Eu, como todo bom filho de pais portugueses, sempre fui muito racional e desprezava até mesmo meus sentimentos que não tinham razão de ser pois eu não conseguia compreender o fato de minha realidade ser racionalmente boa mas emocionalmente não tão boa assim.

    Para mim o mundo seria aquilo que eu pensasse dele e não o que eu sentia dele.

    Por isso, após os 40 anos precisei rever esse meu condicionamento na vida e modificá-lo, apesar de eu não estar totalmente errado em agir na vida sob estas motivações mas o desprezo que eu tinha pelo meu lado irracional me provocava conflitos inenarráveis.

    Foi aí que eu tomei contacto com meus sentimentos que por terem sido reprimidos ainda se manifestavam em suas formas primitivas infantis e a única referência que eu tinha na mente para compreendê-los e entender os seus significados remontava aos meus primeiros 12 anos da infância.

    Com isso, retomando o contacto com meus sentimentos congelados num passado distante e que não se desenvolveram nem se transformaram por falta de uso eu acabei compreendendo muitas coisas a respeito daquilo que chamamos de espiritualidade e religiosidade.

    Fui fazendo de bom-grado tudo aquilo que antes eu não tinha como valorizar, como ir à igreja por exemplo, e fui percebendo em mim o despertar de sensações agradáveis que remontavam ao tempo em que quando criança eu ía à igreja com minha mãe e nas raras vezes em que eu sentia o seu olhar de aprovação sobre mim eu me sentia a criança mais feliz do Universo.

    Revivendo e revendo essas coisas não apenas na mente mas também na ação afirmativa fui me conhecendo melhor e entendendo onde foi que meus pais falharam comigo na transmissão de seus valores e tradições.

    Acredito piamente hoje que independentemente da idade que o homem possa ostentar o que realmente lhe dá mais felicidade não é conseguir ser melhor que seus pais e sim, conseguir fazer sem conflitos e com mais compreensão tudo aquilo que seus pais lhes transmitiram como certo e correto.

    Daí a minha conclusão de que o homem tem necessidade de obedecer algo até mesmo para se sentir íntegro e honesto consigo mesmo e com os outros.

    Conheço pessoas que sempre foram rebeldes aos pais e percebo o quanto são deprimidas e não foram muito longe em suas vidas.

    Explicar à esse tipo de gente as coisas que a muito custo fui descobrindo até mesmo com a renúncia ao meu próprio ego mal construido, só aumentaria o sofrimento dessa gente.

    Por isso acredito hoje que a salvação de cada um é individual e se estamos certos ou errados isso pouco importa desde que estejamos felizes com nossas escolhas e sintamo-nos de bem com a nossa própria vida.

    Oras, se tudo isso que exponho lhe sôa verdadeiro, ótimo, mas se não sôa fazer o que? Temos experiências de vida diferentes e o que faz sentido para mim não faz para você e o que faz sentido para você não faz para mim.

    Abraços.

  16. 1) No primeiro link, do NYT, resenha do cartapácio de Charles Taylor, “A Secular Age”, de 2007. Mesmo lendo espaçadamente (no meu caso, muito espaçadamente), esclarecedor e até didático, ainda quando você presume discordar. 2) O trecho mais abaixo é da resenha do NYT e aponta o que talvez possa ser percebido como conseqüência do que Ralph Hancock, da “First Things” (no último link) entende ser uma abordagem “pós-metafísica” da religião no livro do Taylor. Pode ser, efetivamente. Do meu ponto de vista, há interesse forte em muito do que ele apresenta à reflexão. Por exemplo, sua narrativa do desenvolvimento do secularismo nos últimos 500 anos no Ocidente, ou mesmo sua percepção algo romântica das virtualidades religiosas de manifestações artísticas ou sociais à primeira vista profanas. 3) Já não dá para dizer o mesmo, porém, de algumas das conseqüências que ele tira da fragmentação em que vivemos (topos ao qual FHC alude em sua entrevista na D&C); vg, o modo como examina “tradição” na Igreja, no final do capítulo XIII (“A Era da Autenticidade”). Sobre o tema, prefiro confiar no que o de Lubac escreveu nos anos 30 do século passado, sem ser metafísico mas sem perder o sentido claro da “filosofia primeira” . 4) Não sei realmente se e de que maneira e até onde “God is back”, mas uma coisa é segura: independente do registro, Taylor não é o único intelectual de projeção a refletir sobre a matéria nesta década.

    http://www.nytimes.com/2007/12/16/books/review/Diggins-t.html

    “To see the sacred within the profane, to derive God from the sentiments of society, does little to relieve us of Weber’s secularized world where politics is no longer an ethical calling and religion no longer an ascetic ideal. Taylor may locate the drama of the soul in society, but the meaning and mystery of God remain as elusive as the enigma of existence and religious morality becomes little more than social convention.”

    http://www.firstthings.com/blog.php?blog_link=postmodern-conservative

  17. Seguir determinada religião ou ser ateu é uma opção individual. O que não se pode esquecer é que a religião, principalmente a cristã, transmite e fortalece as noções da moral e da ética. Fundamentais para a convivência humana. E sem a convivência não existe o Estado.

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