Deve a linguagem de Shakespeare ser atualizada para facilitar o entendimento de espectadores e leitores modernos? Estou com o autor deste artigo e seu retumbante “NÃO!”.
Deve a linguagem de Shakespeare ser atualizada para facilitar o entendimento de espectadores e leitores modernos? Estou com o autor deste artigo e seu retumbante “NÃO!”.
É, deve sim.
Sugiro que se mudem também os títulos das obras.
“A Treta de Henry VII” soaria legal entre a galera.
CORREÇÃO
“A Treta de Henry IV” soaria legal entre a galera
(esse negócio contagia, rapaz!)
Outra sugestão:
“Romeu e Julieta” – Us manu e as mina / Lado A lado B
Othelo – Ciúme Fatal
The Tempest – Confusões na Ilha
Seria algo como, ao atualizar Machado de Assis, trocar piparote por peteleco.
Nem tudo desmancha no ar. “Comédia Sexual de uma Noite de Verão”; Woody Allen, começo dos anos 80 (o filme é pretensamente ambientado no início do século XX): http://www.youtube.com/watch?v=gTcgVWrV5qI
http://veja.abril.com.br/210198/p_096.html
Bárbara Heliodora recomenda, no link acima. O bardo se presta a vários registros de diálogo, mas fundamentalmente dispensa “atualizações”. E pra quem se dispuser a estudar os originais, não falta o basicão: tem as edições da Arden, o Shakespeare Glossary de Oxford, etc. Pessoalmente acho bacana lembrar das canções, consagradas e indissociáveis de tantas peças: http://internetshakespeare.uvic.ca/Library/SLT/literature/shakespeare.html