Mary Midgley é, na minha opinião, uma das maiores filósofas vivas (digo, entre todos os filósofos, de ambos os sexos). Neste texto, escrito para a revista Philosophy Now, ela lida com um vício de certa facção de cientistas e filósofos: a idéia de que o darwinismo, a seleção natural, eliminou a validade de se falar em um sentido para a existência, seja para a vida humana ou para o universo como um todo.
Ela e outros defensores da boa e velha razão (que é mais do que apenas a aplicação do método científico) mostram que não há nenhuma contradição entre acreditar na seleção natural e na ciência como um todo e perguntar-se sobre o sentido do universo.
Caro Joel, obrigado pela referência! Já há algum tempo tenho estudado questões sobre darwinismo, teoria da evolução, ativismo ateu etc, participado de alguns debates (a maioria informal) e cheguei a conclusão de que no fundo, o que realmente acontece, é que um grande leque de cientistas, expecialistas, por ex, no cisco de pintinhos oriundos da região central da malásia, acordam um belo dia e resolvem falar nada mais nada menos do que de Deus.
Respeitosamente
Francisco
Excelente esse texto! Espero que a frase “This is Dawkinsism, not Darwinism” se popularize.
Esse blog sobre “fé e ciência” fez um ótimo comentário sobre esse artigo:
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/blog/tubodeensaio/