Aurora (Sunrise, 1927), de F. M. Murnau, é um dos filmes que mais me maravilharam. Assisti há muito tempo com uma pessoa que tem um talento especial para ver um filme e ficamos ambos hipnotizados. Isso não é comum, mas acontece: você se lembrar não só do filme, mas do contexto em que o assistiu. (Uma nota: muitas vezes ajuda a entender o cinema, e qualquer obra de arte, o colocar-se no lugar de observadores inteligentes – “o que fulano perceberia ao ver esse filme?” Foi assim que aprendi, dentro das minhas limitações, a apreciar o cinema: pensando em qual seria a opinião do meu avô, o maior cinéfilo que conheci em erudição e sensibilidade).
Leia o resto do post sobre Murnau e o amor platônico no blog Feliz Nova Dieta.
O melhor filme mudo já feito, definitivamente.